No segundo dia de julgamento do ex-prefeito e produtor rural Antério Mânica, auditores fiscais realizam mais um ato de protesto na porta do Tribunal do Júri da Justica Federal, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Com cruzes de sacas de feijão, simbolizando os acusados de serem mandantes do crime, eles pedem justiça para as vítimas.
Cerca de 30 auditores mantém vigília no local e aguardam a condenação do réu. "Estamos aqui realizando mais um protesto, que representa a dor dos auditores fiscais de todo o Brasil", afirma o presidente do Sindicato Naciobal dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Bob Machado.
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Para ele, o julgamento de 2015 não foi anulado por falta de provas, mas por questões processuais. "O volume de provas de sete anos atrás é o mesmo de hoje. Então, a lógica é de que os jurados e a Justiça confirmem a condenação", pontua.
Nesta quarta-feira serão ouvidas seis testemunhas de acusação. Ontem (24), o ex-delegado de Polícia Wagner Pinto de Souza confirmou uma das principais provas que ligam o fazendeiro à Chacina de Unaí. Ele sustentou que um veículo igual ao da esposa de Antério foi visto em uma reunião com os executores e intermediários do crime.