Na manhã desta quinta-feira (26), auditores federais prestaram homenagem ao colega Erastótenes de Almeida Gonçalves, um dos fiscais assassinados no crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí, em 2004, que hoje completaria 62 anos.
Na porta do Tribunal do Júri de Minas Gerais, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde é realizado o terceiro dia de julgamento de Antério Mânica, apontado como um dos mandantes do crime, eles celebraram a memória de Erastótenes com um bolo e reza.
No ato, quatro fiscais deitaram no chão simulando uma cruz com o corpo, representando os três colegas e motorista que foram mortos em uma emboscada na cidade mineira. "Já são 18 anos e até hoje não temos uma resposta definitiva. Os mandantes continuam livres", afirma a viúva Erastótenes, Maria Inês Lina de Laia, de 58 anos.
Segundo presidente do presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Bob Machado, o protesto é uma forma de humanizar o julgamento. "À despeito do que está acontecendo lá dentro, estamos falando de vidas que foram brutalmente interrompidas", afirma.
Cerca de 30 auditores de vários estados mantêm vigília na porta do tribunal, desde o primeiro dia de julgamento, que começou na terça-feira (24). "É um fantasma que se arrasta. Enquanto o caso fica parado os familiares não conseguem enterrar seus entes queridos", comentou o advogado e assistente de acusação, Roberto Tardelli.
Hoje, os promotores do processo e defesa do réu apresentam imagens e vídeos durante o julgamento de Antério Mânica. A previsão é de que o fazendeiro dê seu depoimento nesta tarde. Ao longo de dois dias de julgamento foram ouvidas 14 testemunhas de acusação e seis de defesa.
Na porta do Tribunal do Júri de Minas Gerais, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde é realizado o terceiro dia de julgamento de Antério Mânica, apontado como um dos mandantes do crime, eles celebraram a memória de Erastótenes com um bolo e reza.
No ato, quatro fiscais deitaram no chão simulando uma cruz com o corpo, representando os três colegas e motorista que foram mortos em uma emboscada na cidade mineira. "Já são 18 anos e até hoje não temos uma resposta definitiva. Os mandantes continuam livres", afirma a viúva Erastótenes, Maria Inês Lina de Laia, de 58 anos.
Segundo presidente do presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Bob Machado, o protesto é uma forma de humanizar o julgamento. "À despeito do que está acontecendo lá dentro, estamos falando de vidas que foram brutalmente interrompidas", afirma.
Cerca de 30 auditores de vários estados mantêm vigília na porta do tribunal, desde o primeiro dia de julgamento, que começou na terça-feira (24). "É um fantasma que se arrasta. Enquanto o caso fica parado os familiares não conseguem enterrar seus entes queridos", comentou o advogado e assistente de acusação, Roberto Tardelli.
Hoje, os promotores do processo e defesa do réu apresentam imagens e vídeos durante o julgamento de Antério Mânica. A previsão é de que o fazendeiro dê seu depoimento nesta tarde. Ao longo de dois dias de julgamento foram ouvidas 14 testemunhas de acusação e seis de defesa.
A Chacina de Unaí
Em 28 de janeiro de 2004, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva foram assassinados a tiros em uma emboscada quando investigavam condições análogas à escravidão na zona rural de Unaí, incluindo as propriedades da família Mânica. O motorista Ailton Pereira de Oliveira, que acompanhava o grupo, também foi morto.
Além de Antério Mânica, o irmão dele, Norberto, foi condenado como outro mandante da chacina. Ele, porém, está em liberdade. Outros condenados pelos crimes foram Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, que cumprem pena na prisão.