Depois de um período de baixa nos casos de COVID-19, o registro de pessoas infectadas com a doença volta a subir em Minas Gerais. Contudo, o número de mortes no estado continua baixo em relação aos cidadãos contaminados. São 30 dias sem nenhum óbito por COVID-19 em 752 municípios mineiros. Há um mês, era menos de 700 cidades.
Segundo o secretário de Saúde do estado de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, o cenário já era esperado, uma vez que a COVID-19 terá caráter sazonal e, em épocas mais frias como o outono e inverno, no qual o risco de contaminação por doenças respiratórias é maior, há aumento nos índices.
"A COVID-19 vai aumentar. O que estamos observando agora, nada mais é do que o esperado. Não há cepas novas, não é um momento de fragilidade vacinal da população", destaca o médico.
Ainda de acordo com Baccheretti, algumas regiões do estado têm apresentado maiores índices de casos de contaminação do coronavírus do que outros, como é o caso de Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ainda assim, o secretário prevê um momento de estabilização na região, com tendência a diminuir.
Apesar da alta de casos de coronavírus, o secretário afirma que a positividade de casos pelo exames de PCR-RT ainda está baixa em relação aos outros meses. "Com a vacinação aumentando e essa cepa menos grave, e boa parte da população já sensibilizada pelo vírus, não está tendo reflexo na população", complementa.
Apesar da alta de casos de coronavírus, o secretário afirma que a positividade de casos pelo exames de PCR-RT ainda está baixa em relação aos outros meses. "Com a vacinação aumentando e essa cepa menos grave, e boa parte da população já sensibilizada pelo vírus, não está tendo reflexo na população", complementa.
Atualmente, Minas tem 60 casos de COVID-19 para cada 100 mil habitantes, com base nos dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). "Muito baixo se comparado ao que vivenciamos em janeiro e fevereiro deste ano", destaca Baccheretti.
Baccheretti destacou que as síndromes respiratórias agudas graves têm crescido no estado de Minas Gerais, mas que é um comportamento comum para a época do inverno. De acordo com ele, a maioria dos casos ainda não são de COVID-19.