Minas Gerais registrou 6.809 novos casos de COVID-19 e 13 mortes, nas últimas 24 horas, segundo dados do boletim epidemiológico desta quarta-feira (1º/6), divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES-MG). Ontem, foram contabilizados 17 óbitos no estado e 5.081 pessoas testaram positivo para a doença.
Comparado ao primeiro dia do mês passado, que registrou 309 novos casos e nenhuma morte, o início do mês de junho apresentou um nível significativo de pessoas infectadas, algo já esperado pelas autoridades de saúde de Minas.
Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, o alto índice de infecção está associado ao caráter sazonal do novo coronavírus. “A COVID-19 vai aumentar. O que estamos observando agora, nada mais é do que o esperado. Não há cepas novas, não é um momento de fragilidade vacinal da população.”
Desde o começo da pandemia, 3.422.500 mineiros tiveram a doença confirmada, sendo que 3.226.565 dos casos foram recuperados. Ao todo, 61.579 pessoas morreram e, atualmente, 134.356 estão em acompanhamento, ou seja, não evoluíram para óbito, cuja condição clínica permanece sendo acompanhada ou aguarda atualização pelos municípios.
No início de maio, o governo liberou o uso das máscaras em locais fechados em todo o estado. No entanto, algumas cidades da região Sul do estado voltaram a exigir o uso de máscaras em locais fechados nessa terça-feira (31/5). Em Belo Horizonte, a medida do retorno obrigatório das máscaras é avaliada.
Cobertura vacinal
Conforme a SES-MG, 58,5% da população mineira, com menos de 60 anos, está com o cartão de vacina atualizado. Além disso, 89,2% já tomou a primeira dose do imunizante contra a COVID-19, enquanto a segunda dose foi aplicada em 83,01%.
Apesar dos avanços na cobertura vacinal, Baccheretti afirmou estar preocupado com a vacinação de idosos e crianças, tendo em vista que somente 27,79% desse público, pessoas com mais de 60 anos, tomou a quarta dose ou segunda dose de reforço. “A arma contra a COVID está disponível. Então não podemos deixá-la de lado”, destacou.
No caso do público pediátrico, mesmo que 69,43% das crianças tenham recebido a primeira dose do imunizante, a segunda dose foi aplicada em apenas 35,06%. “A imunização é somente eficaz com as duas doses. Por isso, é importante que os pais ou responsáveis levem suas crianças ao posto de saúde. Estamos acelerando a vacinação infantil, pois é um dos públicos mais acometidos por doenças respiratórias”, explicou o secretário da Saúde, em uma coletiva feita na última quinta-feira (26/5).
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Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.