Belo Horizonte segue com a repescagem para grupos prioritários e faixas etárias já convocadas, incluindo o público infantil, para vacinação contra a COVID-19 nesta terça-feira (7/6). A prefeitura da capital mineira convoca, ainda, idosos de 60 anos ou mais para receberem a 4ª dose do imunizante - que tenham um intervalo mínimo de quatro meses desde o reforço.
Os locais de vacinação são dinâmicos e podem ser consultados previamente no site da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Para a imunização, é necessário que o público tenha em mãos um documento de identidade e a carteira de vacinação.
Dose de reforço
Para as aplicações da dose de reforço, deve-se respeitar o intervalo de quatro meses após a segunda dose, com exceção dos maiores de 18 anos que receberam a Janssen. Neste caso, o intervalo é de dois meses entre a primeira dose e o reforço.
Pessoas acamadas devem aguardar o contato das equipes da Secretaria Municipal de Saúde para o agendamento do horário.
Vacinação infantil
Para crianças de 11 a 5 anos, com e sem comorbidades, vacinadas com a Pfizer Pediátrica, o intervalo entre as aplicações é de oito semanas. Para as vacinadas com a CoronaVac, o intervalo é de 28 dias.
Para vacinar é necessário que a criança esteja acompanhada dos pais ou responsáveis, além de não ter tido COVID-19 com início dos sintomas nos últimos 30 dias.
Pessoas com alto grau de imunossupressão
Para que os adolescentes de 17 a 12 anos, com alto grau de imunossupressão, possam receber a quarta dose é necessário ter tomado a dose adicional há pelo menos dois meses. Segundo as orientações do Ministério da Saúde, estão elegíveis para a vacinação o público com as condições:
- Imunodeficiência primária grave;
- Quimioterapia para câncer;
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
- Pessoas vivendo com HIV/Aids;
- Uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune
- Doenças auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
- Pacientes em hemodiálise;
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais