Depois de mais de três anos do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quatro pessoas continuam desaparecidas. Ao todo, 270 pessoas foram mortas na tragédia.
Cristiane Antunes Campos, Maria de Lurdes da Costa Bueno, Nathália de Oliveira Porto Araújo e Tiago Tadeu Mendes da Silva ainda não foram localizados no mar de lama.
Nessa terça-feira (07/06), o corpo de Olímpio Gomes Pinto foi identificado por meio de exame de DNA. Ele foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros em abril deste ano. Olímpio era funcionário terceirizado da mineradora e morava em Caeté, na Grande BH.
VÍTIMAS
Cristiane Antunes Campos tinha 34 anos e deixou dois filhos. O trabalho na mineradora Vale começou como motorista de caminhão para mais tarde passar a técnica em mineração. Na época do rompimento, Cristiane era supervisora de mina em Brumadinho.
Maria de Lurdes da Costa Bueno tinha 59 anos e era corretora. Moradora de São José do Rio Pardo, em São Paulo, estava hospedada na Pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama da barragem.
Nathália de Oliveira Porto Araújo tinha 25 anos e era estagiária na Vale. Ela deixou dois filhos e o marido. No momento em que a barragem da mina se rompeu, ela ligou para o marido e pediu “Deus me dá o livramento”.
Tiago Tadeu Mendes da Silva tinha 34 anos e era engenheiro mecânico. Ele foi transferido de Sarzedo para Brumadinho cerca de 20 dias antes do rompimento da barragem. Deixou a mulher e dois filhos.