Professores e alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se mobilizaram no fim da tarde desta quinta-feira (9/6), em protesto contra os cortes no orçamento da educação e por recomposição salarial. Também se manifestaram contra a proposta de mensalidades nas universidades públicas, privatizações, reformas trabalhistas e teto de gastos para a educação. A concentração foi na Praça Afonso Arinos, no Centro de Belo Horizonte.
O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte (APUBHUMG+), junto ao DCE e ao Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), diponibilizou ônibus para levar os estudantes para o ato.
Na saída da UFMG, os alunos já se concentravam munidos de bandeiras do movimento estudantil e usando máscaras de proteção contra a COVID-19. Iniciado na Afonso Arinos, os manifestantes percorreram a avenida Afonso Pena até a Praça Sete, seguindo pela Avenida Amazonas até a Praça da Estação onde os manifestantes permaneceram até o fim do ato.
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Maria Rosária Barbato, integrante do Sindicato dos Professores APUBH UFMG, disse que a categoria está sem reposição salarial desde 2017, acumulando perdas. "Vai afetar o funcionamento da própria universidade, pesquisas, a permanência de alunos. Somos obrigados a sair na rua pela nossa sobrevivência. Resistir para existir", afirmou.
Durante a manifestação, os alunos e professores entoam gritos de guerra a favor da educação e contra o governo Bolsonaro.