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Estado de Minas SAÚDE

Atendimento pediátrico nas UPAs de BH tem demora e peregrinações

Mães e pais relatam idas e vindas para conseguir atendimento aos filhos. PBH apontou unidades do Barreiro, Oeste e Norte para assistência pediátrica de urgência


12/06/2022 16:51 - atualizado 12/06/2022 18:35

Tulio e o menino Theo
Túlio da Paz, com o filho Theo, de 3 anos, gripado, chegou na UPA Oeste às 11h e às 16h ainda não tinha sido atendido (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Pais e mães que buscaram atendimento pediátrico para os filhos neste fim de semana em Belo Horizonte sofreram com peregrinações entre unidades de saúde e enfrentaram horas de espera até finalmente serem recebidos pelos médicos.

A Prefeitura de Belo Horizonte concentrou em três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) o atendimento para crianças neste fim de semana, diante da alta da demanda. Ficaram responsáveis pelos atendimentos as UPAs Barreiro, Oeste e Norte.

A reportagem do Estado de Minas percorreu as unidades e ouviu relatos de que o serviço de saúde não funcionou como o esperado.

O segurança Túlio da Paz, de 30 anos, aguardava atendimento para o filho Theo Rodrigues da Paz, de 3 anos,  que também apresentava sintomas de gripe, na UPA Oeste, a mais próxima da sua casa: "Cheguei às 11h e, agora, são 16h, e ainda esperando. Ontem (sábado, 11/6), ele começou a tossir e está com febre. A prefeitura disse que teríamos um atendimento mais ágil, ser imediato, mas continua lento do mesmo jeito. Aliás, sempre foi ruim".

Leia também: Com lotação, PBH reforça o atendimento pediátrico 
 
Sem alternativa a não ser aguardar, Túlio contou que "quando cheguei, até que estava vazio, agora à tarde só enche. A única informação que recebi foi para esperar e que a prioridade é dos casos de maior urgência".

Rosângela Oliveira, com a filha de 2 meses
Rosângela Oliveira, com a filha de 2 meses com sintomas de gripe, foi no sábado na UPA Barreiro e não foi atendida, disseram que não tinha pediatra (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


Rosângela Aparecida Oliveira, de 26 anos, com a filha Alice, de 2 meses com sintomas de gripe, disse que procurou atendimento na UPA Barreiro no sábado e não foi atendida. "Retornei para casa e mediquei meu bebê. Tentei novamente hoje (domingo, 12/6), após ver no jornal que haveria reforço na pediatria da UPA Barreiro. Mas fui informada por uma enfermeira no local, pela manhã, que deveria seguir para a UPA Oeste". E lá ela estava à espera de atendimento. 

Thiago Andrade, pai de Alice, contou que "no sábado e hoje (domingo,11/6) fomos primeiro na UPA Barreiro e disseram que não tinha pediatra. E nos mandaram para a Oeste. E a Alice só foi atendida às 16h20, esperando desde às 11h".
 
Rosicler e Israel
Rosicler Aparecida, com o filho Israel, de 5 anos, procurou atendimento pediátrico na UPA Barreiro, mas foi encaminhada para UPA Oeste (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
A história se repete. Rosicler Aparecida, de 26 anos, com o filho Israel, de 5, encarava as longas horas de espera. Ela foi outra que procurarou atendimento pediátrico na UPA Barreiro por volta das 9h da manhã de hoje (12/6), e foi encaminhada para UPA Oeste.

Avaliação e balanço da PBH

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da assessoria de comunicação, se limitou a avisar que "o balanço de atendimentos realizados neste final de semana será divulgado nesta segunda-feira (13/6)." 

A SMSA disse ainda que "monitora o reflexo da ação e, caso necessário, a estratégia de abertura de Centros de Saúde aos finais de semana e feriados, pode ser expandida." 



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