O festival Made in Minas Gerais retornou neste domingo (12/6) à Praça da Savassi, no cruzamento entre as avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, em Belo Horizonte, como um convite para se deliciar, divertir e conhecer o que Minas tem de melhor: a rica culinária regada a melhor conversa com música e informação gastronômida de qualidade.
Com entrada gratuita – quem quissesse poderia contribuir com 1kg de alimento não perecível para o programa Sesc Mesa Brasil –, o "Made in Minas Gerais" assumiu a missão de, por meio dos sabores criados por mais de 10 restaurantes, oferecer uma experiência gastronômica das mais apetitosas. Na programação, teve ainda música instrumental e a comercialização de produtos mineiros.
O jornalista contou que foi a procura de um prato especial, há muito esperado: "Comi carne de sol de Montes Claros, com mandioca cozida na manteiga de garrafa. Tenho amigos de lá, que sempre falavam da carne, nunca me deram, e tive que correr atrás. Superou todas as expectativas: simplemente perfeito". Ele revelou ainda que experimentou alguns queijos.
Paraenses, capixabas e portugueses
Rafael disse que em BH tudo é muito diferente de Belém, mas há um ponto em comum, que é bem especial para ele: "Certamente a receptividade do mineiro e do paraense são bem parecidas. A mineirice é especial".
Rafael estava na companhia do amigo português Alexandre Almeida, também jornalista, pesquisador da Universidade de Aveiro, de Portugal, que veio participar de um evento na UFMG. Ele também aprovou a carne de sol de Montes Claros.
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Com pessoas de vários cantos do Brasil, os capixabas Emerson Silva e Juliana Dadalto passearam pelo evento e ficaram encantados: "Estamos fazendo um estudo gastronômico em BH", disseram.
E Emerson enfatizou que se surpreendeu com a diversidade. "Estou viajando Minas inteira num só lugar".
E Emerson enfatizou que se surpreendeu com a diversidade. "Estou viajando Minas inteira num só lugar".
No "Made in Minas Gerais, o valor médio dos pratos variou de R$25 a R$ 46. O melhor prato da cozinha mineira servido na edição 2022 recebe o Troféu Dona Lucinha, em homenagem a uma das maiores referências da cozinha mineira, que morreu em 2019, aos 86 anos. Outro homenageado foi o cartunista Ziraldo, que, este ano, completará 90 anos, no dia 24 de outubro.
Em um ambiente de confraternização, as pessoas também levaram seus animais de estimação, o evento é pet friendly. E as crianças se divertiram no espaço kids, com contação de histórias de Alessandra Nogueira.
O Made in Minas Gerais também ofereceu ao público palestras sobre variados temas, desde a “Contemporaneidade na cozinha mineira e a responsabilidade social dos restaurantes” até "Festas regionais: sustentabilidade e gastronomia mineira".
Os restaurantes presentes foram:
- Restaurante Xapuri (Chef Flávio Trombino);
- Maria das Tranças (Chef Lulu – Maria de Lourdes);
- Restaurante Dona Lucinha (Chef Márcia Nunes);
- Leitão Luiz Ney (Chef Luiz Ney), da Pousada Villa Paolucci;
- Ora Restaurante (Chef Felipe de Oliveira);
- Padre Toledo (Chef Fernanda Fonseca);
- Favoritto Jardins (Chef Fred Trindade);
- Okikuri (Chef David Dias),
- Empório 77 Bistrô (Chef Alex Bogas)
- Chef Raiz, com a convidada a cozinheira Adriana Lourenço, de Pimenta, oeste de Minas.