Os mais de 7,5 mil casos de COVID-19 confirmados em duas semanas em Belo Horizonte foram o gatilho para que nesta segunda-feira (13/6) a secretária Municipal de Saúde, Cláudia Navarro, anunciasse que o uso de máscaras em locais fechados na capital do estado será obrigatório. No entanto, ao menos oito cidades da Grande BH já estavam em sinal de alerta, onde a obrigatoriedade ou recomendação ao uso já estavam em curso.
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Em Betim, também no início deste mês, a proteção individual passou a ser obrigatória em escolas, farmácias, drogarias, unidades de saúde e transporte público.
Já Esmeraldas, conforme decreto publicado em 6 de junho, prevê o uso da proteção facial dentro do transporte escolar e nas dependências das instituições dos ensinos infantil, fundamental, médio e superior – tanto na rede pública quanto na privada.
Situação em BH
Inicialmente, as máscaras serão obrigatórias em todos os locais fechados até 31 de julho, quando se espera um cenário mais controlado da transmissão do vírus.
A decisão foi tomada após uma reunião do comando da Saúde com o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), nesta manhã. A desobrigação completa das máscaras na capital foi anunciada em 28 de abril, valendo por pouco mais de um mês.
"“Estamos tendo um aumento no número de novos casos por 100 mil habitantes. Apesar desse aumento, não estamos tendo aumento no número dos óbitos e nem casos graves que necessitam de internação. Esse aumento, juntamente com a incidência de doenças respiratórias, principalmente em crianças que acontece nessa época e seria de se esperar, leva a uma dificuldade de dar assistência ambulatorial. Com isso, a partir do momento que obrigamos o uso da máscara, nós vamos não só diminuir a transmissão do (corona)vírus como também a transmissão de outras viroses, principalmente nas crianças e nos pacientes acima de 60 anos", avalia a secretária Cláudia Navarro.