No lugar de serragem, flores e areia colorida, entram os cobertores para acolher os que sofrem com as baixas temperaturas e alimentos para matar a fome. A festa de Corpus Christi, que se traduz pela celebração do “mistério da eucaristia”, na quinta-feira (16/6), será diferente nas igrejas que compõem a Arquidiocese de Belo Horizonte.
Festa eminentemente católica e feriado nacional, a data vai ter missas, procissões e ações de solidariedade em vez de apenas ruas enfeitadas com tapetes.
Na Catedral Cristo Rei, em construção na Região Norte de Belo Horizonte, o arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo vai presidir a missa das 10h30.
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Em seguida à missa, serão oferecidas refeições, preparadas na catedral, a pessoas do Bairro Tupi, na Região Norte.
COBERTORES
Já em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, haverá um tapete com cobertores, que serão depois doados aos necessitados.
À frente da iniciativa, está o reitor do Santuário Arquidiocesano Santa Luzia, padre Felipe Lemos. Ele vai celebrar missa solene às 8h, seguida de procissão, e também às 1930, com bênção do Santíssimo.
No município vizinho de Sabará, haverá missa às 8h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, seguida de procissão, e também às 15h e 19h, dessa vez na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
SIGNIFICADO
A Festa de Corpus Christi é a festa do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, de acordo com informações da Arquidiocese de BH.
Trata-se de uma tradicional celebração católica em louvor ao mistério da Eucaristia. A festa foi instituída pelo Papa Urbano IV em 8 de setembro de 1264.
Os tapetes que as comunidades fazem nas ruas, para que as procissões passem, lembram “a caminhada do povo de Deus, peregrino em busca da Terra prometida”.
Os padres explicam: “Antes, o povo peregrino que caminhava no deserto era alimentado com o maná. Hoje graças a Instituição da Eucaristia, o povo é alimentado pelo próprio Corpo e Sangue de Jesus Cristo”.