A população de Belo Horizonte tenta se adaptar novamente ao uso de máscaras em locais fechados como forma de prevenção à COVID-19. A medida foi anunciada nessa segunda-feira (13/6) pela secretária municipal de saúde, Cláudia Navarro.
Na manhã desta terça-feira (14), grande parte da população que transitava plo Centro de BH foi pega de surpresa com a volta da máscara. É o caso da vendedora Livia Rocha, de 23 anos. Quando chegou para trabalhar, ela não sabia que as máscaras voltaram a ser obrigatórias em locais fechados.
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“Geralmente eu uso, mas cheguei atrasada e esqueci de colocar. É necessário usar a máscara, mas tem muita gente que não tá usando, eu mesma quando cheguei, não usei. Não sabia que tinha voltado a ser obrigatório. Mas é importante usar”.
O gerente Faimo Rodrigues, de 37 anos, afirmou que no estabelecimento dele todos os funcionários estão usando a máscara desde cedo. “Acho que a população vai aceitar a volta da máscara porque é pelo bem de todos”.
Avisos sonoros
No Mercado Central, avisos sonoros foram feitos pela manhã pedindo para que funcionários e clientes colocassem a proteção. A comerciante Geiza Roberta, de 38 anos, estava só esperando outro funcionário chegar para ir até a farmácia comprar a máscara descartável.
“Eu fiquei sabendo hoje cedo sobre a volta do uso obrigatório em locais fechados e concordo com a medida. Dentro do Mercado Central, o pessoal já está usando. Acredito que quem não usa, ainda não está sabendo da obrigatoriedade”.
A jovem Raquel Rodrigues, de 21 anos, mostrou-se favorável à volta do uso de máscaras em local fechado, apesar de não estar usando a proteção. “Vou voltar a usar, sim. Já estou reparando o pessoal utilizando a máscara, só eu que não peguei ainda”.
O vendedor Wagner Rodrigues, de 35 anos, explicou que, além dos avisos sonoros, os seguranças do Mercado Central estão pedindo para os clientes usarem a máscara durante a permanência no local.
“É o certo a se fazer. Infelizmente, muitas pessoas ainda não têm a consciência de usar a proteção. Mas concordo com a volta e vou usar”.
Para Aristeia Texeira, de 58, a máscara nunca deixou de ser necessária. Ela continuou usando mesmo quando a proteção deixou de ser obrigatória em locais fechados.
“Já tive COVID-19 e fui entubada. Nunca deixei de usar e pretendo continuar usando por um tempo. Estou percebendo as pessoas usando também”.
Decreto
Segundo a Prefeitura de BH, o decreto foi feito devido ao aumento no número de casos de doenças respiratórias nas últimas semanas na capital.
Inicialmente, as máscaras serão obrigatórias em todos os locais fechados até 31 de julho, quando se espera um cenário mais controlado da transmissão do vírus.