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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Coronel que matou motorista aparece nu em frente ao TJMG

Flávio Donato da Silva estava em tratamento psiquiátrico até agosto de 2021, mas foi liberado


14/06/2022 20:45 - atualizado 14/06/2022 20:48

Fachada do TJMG
A cena aconteceu nesta terça-feira (14/6) na Avenida Afonso Pena, Região Central de Belo Horizonte (foto: TJMG/ Divulgação)

 

Flávio Donato dos Santos, coronel reformado da Polìcia Militar de Minas Gerais (PMMG), que matou um motorista de aplicativo em Contagem, na Grande BH, com 12 tiros em 2019, teve um surto psicótico e apareceu nu na frente do Tribunal de Justiça de Minas Geras (TJMG).

 

A cena aconteceu nesta terça-feira (14/6) na Avenida Afonso Pena, Região Central de Belo Horizonte. 

 

Devido à crise, o coronel reformado foi levado para o Hospital da Polícia Militar, localizado na Avenida dos Andradas. 

 

Em 2019, ele foi acusado de matar Aroldo Rodrigues Simões, de 34 anos, motorista de aplicativo que trabalhava na Região Metropolitana de BH.

 

Após o julgamento, em agosto de 2021 ele recebeu o direito de cumprir pena em liberdade e realizar tratamento psiquiátrico.  

 

O caso 

O coronel reformado assassinou com 12 tiros Aroldo Rodrigues Simões, de 34 anos, em Contagem. Flávio, acusado de fazer os disparos, alegou ser usuário de cocaína e ter tido um surto de raiva, que resultou na morte do motorista de aplicativo.

 

De acordo com a PMMG, eles não tinham nenhum grau de relação.


Leia também: Militar que matou motorista de Uber em Contagem será internado para tratamento

Durante a viagem, o motorista teria desviado do caminho mostrado na tela do aplicativo.

 

Logo em seguida, Flávio se desesperou e suspeitou que estivesse prestes a sofrer um ataque.


Após os disparos, o policial saiu gritando do carro que era "Deus".

 

No ano seguinte, foi julgado pelo júri popular, e foi possível concluir que ele estava fora de si e não sabia o que estava fazendo no momento.

 

Sendo assim, ficou internado para tratamento psiquiátrico. 

 

O juiz Elexander Camargos Diniz, que presidiu a sessão de julgamento, determinou que o policial de 50 anos cumpra medida de segurança de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, pelo prazo mínimo de um ano.

 

Ao final desse período, ele deve submeter-se a exame de cessação de periculosidade.  

*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira


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