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Estado de Minas MONKEYPOX

Varíola dos macacos: todos os 5 casos suspeitos são descartados em Minas

As duas suspeitas que ainda estavam em investigação, em Belo Horizonte e Ouro Preto, foram descartadas nesta sexta-feira (17)


17/06/2022 17:36 - atualizado 17/06/2022 19:15

Foto em microscópio do vírus da varíola dos macacos
Com as suspeitas descartadas, Minas segue com zero caso da doença (foto: AFP PHOTO / RKI / Freya KAULBARS)
Foram descartados hoje (17/6) dois casos de suspeita de varíola dos macacos em Belo Horizonte e Ouro Preto. Com isso, todas as suspeitas da doença em Minas Gerais foram descartadas laboratorialmente. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas).
 
Os dois eram os únicos casos restantes das cinco suspeitas que foram registradas no Estado. A primeira delas, em Uberlândia, foi descartada nessa quarta-feira (15). Os outros dois casos em Ituiutaba, também no Triângulo Mineiro, foram descartados nessa quinta (16).
 
A descoberta confirma as expectativas dos órgãos de monitoramento. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, os pacientes com suspeita da doença, também conhecida como monkeypox, não tinham histórico de deslocamento e viagens ao exterior.
 

Varíola dos macacos

primeiro caso da doença foi confirmado no Brasil no dia 9 de junho, em São Paulo. O homem, de 41 anos, viajou para Portugal e Espanha em maio, onde possivelmente contraiu o vírus.
 
A varíola dos macacos é uma doença rara, originária da África. Até o momento, 1.600 casos foram confirmados em mais de 30 países, segundo a OMS.
 
Com o aumento dos casos internacionalmente, a OMS discute um novo nome para a doença. A iniciativa ocorre depois que mais de 30 cientistas escreverem na semana passada sobre a "necessidade urgente de um (nome para a doença e para o vírus) que não seja discriminatório nem estigmatizante".
 
Além disso, está em discussão se a varíola será classificada como “"emergência de saúde pública de interesse internacional", como se deu com H1N1 (2009), pólio (2014), zika (2016), ebola (2019) e covid (em janeiro de 2020).

* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata


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