Os policiais envolvidos na ação que matou 26 bandidos em Varginha, no Sul de Minas, em outubro do ano passado, não comparecerem à oitiva na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte. O trabalho para apurar a conduta dos militares que participaram da ação começaria nessa segunda-feira (20/06). Em nota, PM diz que a investigação do caso é de competência da Policia Judiciária Militar e não da Polícia Federal.
De acordo com a Polícia Federal, os Polícia Militares envolvidos não compareceram para prestar depoimento. Ao todo, 22 militares, incluindo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foram intimidados na condição de investigados sobre o possível excesso praticado na conduta.
A ação aconteceu no dia 31 de outubro do ano passado, quando uma quadrilha especializada em roubo a bancos foi morta em Varginha. Os 26 suspeitos, que praticariam o crime na cidade, foram surpreendidos em dois sítios alugados. Segundo a polícia, houve intensa troca de tiros, mas nenhum um militar ficou ferido.
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Em nota, a polícia explicou que a investigação do fato é de competência da Policia Judiciária Militar e não da Polícia Federal.
Em nota, a polícia explicou que a investigação do fato é de competência da Policia Judiciária Militar e não da Polícia Federal.
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que, conforme previsto no artigo 144, paragrafo 4º da Constituição Federal de 1.988, combinado com os artigos 7º, alínea "h", e 9º do decreto Lei 1.002, de 1969 (Código de Processo Penal Militar), a apuração da conduta dos militares é de competência da Policia Judiciária Militar e não da Polícia Federal”, explica nota da PM.