“Abaixo o governo militar genocida de Bolsonaro. Morte ao latifúndio" foi frase pichada, com o uso de tinta vermelha.
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Montes Claros volta a exigir máscaras em locais fechadosBolsonaro defende reforma no Conselho de Segurança da ONU Flávio Bolsonaro: 'Tentam desgastar a imagem de um presidente honesto'Kalil sobre Bolsonaro na pandemia: 'fracasso absoluto'Polícia Civil de Minas passa a receber denúncias on-line de pichaçãoPreso o homem que pichou Praça do CristoDe acordo com o relato da PM, ao avistar os policiais, as mulheres “largaram ao solo algum objeto e passaram a andar rapidamente (...), indo em direção à linha férrea próximo de um local já conhecido pelo comércio de entorpecentes”.
Ainda conforme o registro policial, as duas mulheres, ambas professoras, foram abordadas e uma delas informou que elas retornavam de uma festa e apresentou nervosismo, alegando “crise de ansiedade”. Porém, dispensou encaminhamento para atendimento médico.
Na sequência, diz o relatório, ao passar pela Avenida Geraldo Ataíde, os militares perceberam a pichação recente feita com tinha vermelha no muro do Parque de Exposições. No local, foram encontrados dois frascos de tinta e outros materiais.
Logo depois, informa a PM, os policiais abordaram novamente as duas suspeitas, que foram questionadas sobre a frase pintada no muro do parque de exposições. Segundo a Polícia Militar, elas entraram em contradição, motivo pelo qual receberam voz de prisão e foram levadas até a delegacia de plantão, para “maiores esclarecimentos”. O material foi apreendido.
Conforme a Polícia Civil, as duas professoras foram liberadas após a assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
NOTA DA SOCIEDADE RURAL
Nesta quinta-feira, a Sociedade Rural de Montes Claros divulgou nota, na qual lamenta a pichação no muro do Parque de Exposições, administrado pela entidade, que promove, de 1º a 10 de julho, a Exposição Agropecuária Regional de Montes Claros (Expomontes). Uma das maiores feiras do interior de Minas, a festa volta a ser promovida no sistema presencial depois de dois anos de suspensão por causa da pandemia da COVID-19.
“A Sociedade Rural de Montes Claros lamenta o ocorrido e tomará as devidas providências para reparar os prejuízos provocados no muro do Parque de Exposições João Alencar Athayde, desejosa de que ações como esta não se repitam, já que configuram crime”, diz a nota.
A entidade destaca que “enaltece a atuação pontual da Polícia Militar em defesa da preservação da ordem pública, protegendo o cidadão e os bens públicos e privados e coibindo ações de ameaças à integridade do produtor rural, do presidente da República e da sociedade como um todo”.