Os criminosos que atacaram uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Itajubá, no Sul de Minas, na noite da última quarta-feira (22), ainda devem estar no Estado. É o que acredita o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues. Para ele, os suspeitos estão escondidos e feridos.
Leia Mais
Itajubá: pelo menos cinco pessoas ficam feridas durante ataque a bancoVídeo mostra munições usadas por criminosos em ItajubáVídeo mostra criminosos sitiando ItajubáItajubá: Justiça aceita recurso do MPF e barra soltura de suspeitoGrupo cai em golpe e paga R$ 300 mil em diamante rosa falso'Novo cangaço': o que são os assaltos que aterrorizam cidades do interior?Santa Casa de BH: Fhemig empresta insumo para assegurar atendimentoAinda segundo o coronel Rodrigo Sousa, as autoridades estão com “boas expectativas”. “O cerco não se encerrou, estamos com estratégias diferentes e outras forças na parte de investigações. Estamos com polícias especializadas atuando", destacou.
A ação dos bandidos em Itajubá deixou cinco feridos, entre eles quatro policiais militares e um morador da cidade. Um suspeito de integrar o bando foi preso e já teria prestado depoimento à polícia. O teor das declarações, no entanto, não foi divulgado.
Romeu Zema admite falta de policiamento
O governador Romeu Zema esteve em Itajubá dois dias depois de criminosos fortemente armados espalharem o terror entre os moradores.
Durante a visita, o chefe do Executivo estadual admitiu a falta de policiamento no Sul de Minas Gerais e em outras regiões. A defasagem, de acordo com a própria população, é mais crítica à noite.
É no período, inclusive, que bandidos aproveitam para espalhar o terror entre os moradores. No caso de Itajubá, os ladrões começaram a sitiar a cidade por volta das 23h30. Eles trocaram tiros com a polícia e deixaram vizinhos do banco acuados e desesperados.
"Já temos um plano para estarmos recuperando parte do efetivo, principalmente que se aposentou, foi para reserva nesses últimos anos, para que possamos em algumas regiões do Estado onde há deficiência para estar solucionando", disse Romeu Zema.