A pandemia de COVID-19 não chegou ao fim, como evidencia o novo boletim epidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), divulgado nesta sexta-feira (24/6). Os dados apontam um crescimento nos casos confirmados e suspeitos da doença na capital mineira.
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Vacinômetro
Vale ressaltar também que 100,3% da população acima dos 12 anos foram vacinados com as duas doses (a cobertura vacinal é calculada a partir das doses aplicadas em Belo Horizonte, segundo registros da base nacional do SI-PNI em relação à população da capital mineira).
Por outro lado, a aplicação de reforço está no braço de 82,4% dos belo-horizontinos. E ainda 37,6% tomaram a quarta dose da vacina contra o coronavírus.
Por outro lado, a aplicação de reforço está no braço de 82,4% dos belo-horizontinos. E ainda 37,6% tomaram a quarta dose da vacina contra o coronavírus.
Além disso, nas crianças entre 5 e 11 anos, a primeira dose foi aplicada em 83,2% delas. Outras 58,5% receberam a segunda dose.
Tendência de aumento
O Comitê Popular de Belo Horizonte de Combate à COVID-19 registrou uma tendência de aumento no número de casos na cidade e faz um apelo para que os moradores atualizem o calendário vacinal.
De acordo com o documento elaborado pelo grupo e divulgado nesta sexta-feira (24/6), a taxa de transmissão da COVID em BH está em 1,5. O número indica que cada cem pessoas contaminadas têm potencial para transmitir o vírus para outras 150.
Segundo o comitê, nas últimas duas semanas (entre 9 e 22 de junho), a capital está com status de risco muito alto para a transmissão do vírus. A taxa de novos casos registra este cenário.
Entre 28 de abril e 11 de maio foram registradas 57 novas infecções a cada 100 mil habitantes. Na última quinzena, o número foi cerca de 6 vezes maior.
Entre 28 de abril e 11 de maio foram registradas 57 novas infecções a cada 100 mil habitantes. Na última quinzena, o número foi cerca de 6 vezes maior.
Taxa de novos casos a cada 100 mil habitantes:
- 28/4 a 11/5 = 57
- 12/5 a 25/5 = 112
- 26/5 a 8/6 = 305
- 9/6 a 22/6 = 348
Por outro lado, o número de óbitos em decorrência da COVID segue estável, mantendo BH com um status de risco muito baixo de mortalidade.