A Justiça acatou o recurso do Ministério Público Federal e barrou a liberdade provisória concedida ao homem suspeito de envolvimento no ataque à agência da Caixa Econômica Federal de Itajubá, na noite da última quarta-feira (22/06).
A liberdade provisória foi expedida pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Pouso Alegre, na sexta-feira (24/06), e assinada pelo juiz Gustavo Moreira Mazzilli. Ainda na sexta, o MPF entrou com recurso para impedir a soltura do suspeito.
Na manhã desta segunda-feira (27/06), o Juízo da 2ª Vara Federal de Pouso Alegre acatou o recurso, reconsiderou a decisão anterior e determinou a prisão preventiva do investigado. A informação foi confirmada pelo advogado do suspeito.
Segundo o advogado criminalista e pesquisador em segurança pública, Jorge Tassi, o recurso do MPF foi acertado já que a prisão do suspeito é necessária devido à fase inicial de investigação do crime.
“A prisão dele é absolutamente necessária devido ao momento atual da investigação. Ele precisa estar à disposição da Justiça e do Estado por causa do envolvimento dele com o grupo e devido ao conhecimento dele sobre o modus operandi dos criminosos”.
O advogado do suspeito ainda informou que a defesa técnica irá recorrer da decisão.
O crime
Na noite da última quarta-feira (22/6), criminosos fortemente armados atacaram uma agência bancária em Itajubá, no Sul de Minas. A Caixa Econômica Federal, no centro da cidade, foi o alvo dos assaltantes.
Nas redes sociais, moradores da cidade registraram o momento em que os homens armados começaram o tiroteio pela cidade. O barulho assustou quem vive próximo ao centro da cidade.
Novo cangaço
O “novo cangaço” são crimes praticados durante a noite ou madrugada em que um grupo cerca uma cidade, geralmente no interior dos estados, e rouba grandes quantidades de dinheiro de agências bancárias