O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, informou, nesta terça-feira (5/7), que o atendimento de urgência e emergência e o pronto-atendimento no Hospital Júlia Kubitschek será retomado ainda em julho. A afirmação foi feita durante sessão da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), dentro do programa Assembleia Fiscaliza.
O Hospital Júlia Kubitschek é referência no atendimento de urgência e emergência em Minas Gerais, e atende em especial a população do Barreiro. Além disso, o ambulatório de atendimento à saúde da mulher também é uma das especialidades do hospital, que voltou 100% das suas atividades para o tratamento da COVID-19 em 2020.
“O Júlia não tem atendido de portas abertas e tem atendido de forma precária no ambulatório de saúde da mulher, que não atende não só a maternidade, gravidez de alto risco, mas também mulheres e meninas vítimas de violência sexual. Por dia, são 250 atendimentos que não estão sendo feitos no hospital”, afirmou a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede).
A parlamentar cobrou do secretário a retomada dos atendimento, denunciando os efeitos negativos do fechamento sobre a população. Segundo ela, equipamentos médico-hospitalares novos estão parados e expostos à danificação.
A parlamentar cobrou do secretário a retomada dos atendimento, denunciando os efeitos negativos do fechamento sobre a população. Segundo ela, equipamentos médico-hospitalares novos estão parados e expostos à danificação.
Baccheretti disse que o hospital não foi reaberto ainda pela dificuldade na contratação de médicos. Segundo ele, o mercado de médicos está “inflado em relação ao valor”.
O secretário afirmou que as salas de emergência serão reabertas nas próximas duas semanas e que “todos os pacientes de urgência e emergência do Samu e todo paciente da UPA Barreiro que precisarem de um leito de emergência serão levados para o Júlia Kubitschek”.
“Vamos ser justos. O Júlia Kubitschek foi todo vocacionado para COVID. O Júlia salvou vida demais quando fechou a unidade de emergência e aquilo tudo virou leito de COVID”, ressaltou.
No começo do ano, segundo ele, com as dúvidas sobre os efeitos da variante ômicron, foi uma decisão da Secretaria de Estado de Saúde “segurar o Eduardo [de Menezes] e o Júlia como os hospitais estaduais de COVID”.
No começo do ano, segundo ele, com as dúvidas sobre os efeitos da variante ômicron, foi uma decisão da Secretaria de Estado de Saúde “segurar o Eduardo [de Menezes] e o Júlia como os hospitais estaduais de COVID”.
*Estagiário sob supervisão