Minas Gerais registrou 10.632 novos casos e 52 mortes por complicações de COVID-19, nas últimas 24 horas, conforme dados do boletim epidemiológico desta quarta-feira (6/7), publicado pela Secretária do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Ontem, o estado contabilizou 38 óbitos e mais de 9,8 mil pessoas testaram positivo para a doença.
Desde o início da pandemia, Minas já registrou 3.671.107 casos, sendo que 3.523.544 foram recuperados. Ao todo, 62.287 pessoas morreram por causa da COVID. Em relação aos óbitos, 72% tinham mais de 60 anos.
Atualmente, 85.276 casos estão em acompanhamento, ou seja, não evoluíram para morte, cuja condição clínica permanece sendo acompanhada ou aguarda atualização pelos municípios.
Crescimento de casos de COVID já era esperado
O aumento de pessoas diagnosticadas com a doença era previsto pela SES-MG. “Esse crescimento é esperado e justificado por fatores sazonais, como o período de frio, maio e junho, e o pós-feriado de Corpus Christi, que também trouxe dados represados”, informou o secretário da pasta, Fábio Baccheretti, durante reunião do Comitê Extraordinário COVID-19, na última quinta-feira (30/6).
No entanto, o médico alegou que o número de mortes está controlado e, ao contrário, de outros picos de COVID-19, que apresentaram crescimento de óbitos e internações, nas próximas semanas de julho isso não ocorrerá. O motivo é a vacinação em massa da população com ao menos duas doses.
“A vacina trouxe a COVID-19 para um patamar muito parecido com o de doenças sazonais que em todo outono-inverno acometem mais a população. É como a gripe e nós sempre vencemos isso. E nós todos sabemos que mesmo com o aumento de casos os pacientes que estão internando e os que estão indo a óbito não estão acompanhando a mesma proporção que vivenciamos neste ano, até em janeiro e fevereiro, mas muito menor. Isso demonstra que a vacina é um sucesso. É a forma mais segura de vencermos a pandemia”, disse.
Vacinômetro em Minas
Até o momento, 89,58% dos mineiros já receberam a primeira dose da vacina contra a COVID. Já a vacinação completa foi feita por 83,96% da população. A primeira dose de reforço ou terceira dose, por sua vez, foi aplicada em 63,16% do público alvo.
As maiores preocupações das autoridades de saúde mineiras estão ligadas a quarta dose ou segunda dose de reforço e a cobertura vacinal infantil, principalmente com a chegada do inverno. No primeiro caso, apenas 20,56% do público foi até o posto de saúde se vacinar. Já a imunização pediátrica permanece abaixo do esperado, pois 30% ainda não tomou a primeira dose do imunizante, e 50% não recebeu a segunda.
*Estagiária sob supervisão