A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta quarta-feira (6/7), que quatro boletins de ocorrência, registrados como estelionato, foram localizados, mas que nenhuma das vítimas deu prosseguimento à representação, o que é fundamental para que o caso avance.
Supostamente especializada em turismo ecológico, a agência oferecia viagens para cachoeiras no Santuário do Caraça, Ouro Preto, Chapada Diamantina, Jalapão (TO), e de aventura, como saltos em Boituva, no interior de São Paulo.
O Estado de Minas, em contato com a agência, foi informado que "ocorreram problemas extra-contratuais e que a empresa está adotando providências administrativas e judiciais para sanar situações ocorridas. E que nenhum cliente ficará em prejuízo, todos aqueles que efetivaram, contrataram passeios e não foram realizados seram reembolsados", disse em uma mensagem que parece ser padrão, pois afirmaram que irão "resolver" o caso do repórter.
A cliente Camila Coelho chegou a desembolsar R$ 380 para uma viagem a Milho Verde, no interior de Minas Gerais, que deveria ter ocorrido em setembro de 2021, mas até hoje a mulher não realizou a viagem e não foi reembolsada. A responsável pela agência de turismo parou de responder as mensagens, segundo Camila.
No Instagram, onde a agência possui 30 mil seguidores e faz divulgação das viagens realizadas, todos os comentários foram bloqueados.