O Canil Amaral Andrade respondeu ao contato da reportagem do Estado de Minas sobre as acusações de maus-tratos contra os cães de guarda de aluguel do estabelecimento. De acordo com o responsável pelo canil, Valdir, o canil é uma empresa de família, e cuida muito bem dos cães, que são alimentados e tratados de acordo com acompanhamento veterinário.
Valdir explicou tudo sobre a rotina dos cães, e achou importante esclarecer tudo, principalmente após as denúncias feitas por moradores próximos às regiões onde os cães ficam. "Eles têm todo um suporte, cuidados, comem sempre da melhor ração e inclusive eles também comem frango - 900kg são comprados semanalmente - o que os mantém mais fortes e saudáveis por prescrição de um veterinário", disse.
Rotina e cuidados
O responsável pelo canil contou como é a rotina dos cães e os cuidados que recebem, seguindo orientações de um veterinário.
"Nós prestamos serviços com cães de guarda, nossos funcionários vão aos locais todos os dias, no período da manhã e também na parte da tarde. Na maioria das vezes, eles passam para alimentar e dar todos os cuidados, como limpeza e água para os cães bem cedo, por volta de 5h, ou até antes. Por esse motivo, muitas das vezes eles não são vistos, e as pessoas tendem a achar que os nossos animais não estão sendo alimentados. Por volta das 16h, os adestradores retornam novamente a todos os locais e assim eles fazem a segurança de diversos locais. Nossos cães não são maltratados de forma alguma. É sempre verificado em cada setor se há água e comida o suficiente, sempre indicado pelo veterinário e a limpeza dos animais é feita diariamente".
Ele diz ainda que todos os cães estão com a saúde em dia. "Todos os nossos cães têm cartão de vacina e laudo veterinário, comprovando que podem trabalhar, e sempre que precisam são acompanhados de perto por um veterinário parceiro, que fica por conta do canil."
Além disso, Valdir disse que os cães nunca ficaram no local indicado pelas pessoas (Av. Olegário Maciel, na antiga agência do Bradesco). "Ele (cachorro) vai sempre no carro com adestrador para fazer rondas e dispersar os moradores de rua, que vinham destruindo o imóvel, assim trazendo dano ao proprietário do imóvel e toda a sua vizinhança. Sendo que o adestrador sempre o acompanhava por duas a três horas até dispersar todas aquelas pessoas ali em volta, que queriam invadir".
Sobre as acusações pelo Instagram
Pessoas que querem denunciar os maus tratos presenciados buscaram as redes sociais do canil para esclarecimentos, porém, não foram atendidas. Valdir explicou que eles não possuem acesso à conta desde 2017,e que, por isso, não puderam responder na plataforma.
*estagiária sob supervisão do subeditor Diogo Finelli