A investigação ao local partiu de denúncias de moradores da comunidade e de cobranças dos vereadores Anderson Martins (MDB) e Daniel Sudano (Cidadania), acatadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e demais autoridades competentes.
O local costumava funcionar entre meia-noite e 5h, horários de pouco movimento no distrito, nas proximidades do KM 588 da BR-040, altura onde a mineração ocorria. Houve a alegação de que no local praticava-se um desaterro, o que era falso, sendo apenas uma forma de esconder a prática de extração irregular de minério.
A ação de embargo colocou fitas zebradas no local e nos maquinários parados. Os extratores já estavam atingindo nascentes existentes na área explorada. Ainda não se sabe quem são os responsáveis pela atividade.
Prática recorrente
Não é a primeira vez que um caso assim acontece no município. Em março deste ano, uma outra extração ilegal de minério de ferro foi encontrada e interditada pela Polícia Federal na cidade.
A prática criminosa pode render até seis anos de prisão, caso seja enquadrada em usurpação de matéria-prima da União e extração de recursos minerais sem permissão.