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Estado de Minas NOVA SERRANA

Bebês morrem após serem socorridos em creches particulares

Polícia Civil vai investigar causa das mortes; casos foram registrados em dois 'hoteizinhos' de Nova Serrana


09/07/2022 09:23 - atualizado 09/07/2022 09:35

Fachada da UPA de Nova Serrana
O bebê de 7 meses foi levado para a UPA de Nova Serrana (foto: Divulgação/ Prefeitura de Nova Serrana)

Dois bebês morreram, nessa sexta-feira (8/7), em Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, após serem socorridos inconscientes de duas creches particulares, também chamadas de hotelzinho. As causas da mortes ainda são desconhecidas.
 
Uma das ocorrências foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pela manhã, no bairro Planalto.
 
 
Os profissionais assumiram o atendimento. O bebê estava em parada cardiorrespiratória (PCR).
 
As manobras de ressuscitação foram iniciadas e seguiram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde as equipes investiram na reanimação. Contudo, o menino não resistiu. 
 
De acordo com a equipe médica da Unidade de Suporte Avançado (USA), a parada cardiorrespiratória do bebê não foi ocasionada por engasgamento, “pois não observou saída de nenhum tipo de secreção, como geralmente ocorre em casos de engasgo, durante as manobras”.
 

Bebê de 3 meses

 
O outro caso foi atendido pela Polícia Militar (PM), no bairro Campo Belo. Quando os policiais chegaram, o bebê, de 3 meses, estava desacordado com suspeita de engasgamento. Ele foi levado para o hospital pelos próprios militares, porém não resistiu.
 
Nos dois casos, as causas das mortes não foram confirmadas.
 
As creches ainda não se posicionaram sobre os casos. 
 
Em nota a Polícia Civil informou que, em relação à morte do bebê de 7 meses, assim que acionada, adotou todas as diligencias necessárias e instaurou um inquérito policial para apurar o caso.
 
"A perícia técnica compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe.  As investigações seguem em andamento, e a PCMG aguarda o resultado do laudo de necropsia que determinará a causa da morte da criança.", afirmou.
 
Sobre o segundo caso, da morte do bebê de três meses, o órgão ainda não se manifestou.
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM
 


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