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Estado de Minas FISCALIZAÇÃO

Serra do Curral: operação mira empresas que fizeram intervenções na área

Ao todo, 23 empresas são alvos de operação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e da Polícia Militar do Meio Ambiente


11/07/2022 11:25 - atualizado 11/07/2022 12:12

Serra do Curral
Cinco equipes com policiais e fiscais, sendo quatro terrestres e uma aérea, participam da operação (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Polícia Militar do Meio Ambiente (PMMA), realizou na manhã desta segunda-feira (11/07) uma operação que mirou empresas que fizeram intervenções na Serra do Curral, em Belo Horizonte.

 

Segundo o subsecretário de Fiscalização da Semad, Coronel Alexandre Leal, a operação tem o objetivo de fortalecer a fiscalização na região da Serra do Curral e busca regularizar os empreendimentos no local. 

 

Até o momento, 23 empresas são alvos da operação. Entre elas, mineradoras, imobiliárias, distribuidoras de gás, captadores de água e empresas de supressão de vegetação.

 

 

 

 

Ao todo, cinco equipes com policiais e fiscais, sendo quatro terrestres e uma aérea, estão no local para realizar a fiscalização.

 

No final do dia, a Semad irá divulgar um balanço, com mais informações e números da operação. 

 

Trabalhos suspensos  

Nesta segunda-feira (11/07), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que a Taquaril Mineradora S/A (Tamisa) suspenda qualquer atividade de mineração na Serra do Curral até a próxima quinta-feira (14/07), data em que será realizada uma audiência de conciliação. 

 

A medida foi determinada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, Michel Curi e Silva, e acompanha pedido feito pelo ex-deputado estadual Paulo Roberto Lamac, que considera o prosseguimento da mineração no local um dano “irremediável ao meio ambiente e ao patrimônio paisagístico”. 

 

A decisão também determina que o Lamac, assim como o governo do Estado ou o advogado-geral, sejam intimados e compareçam à audiência de conciliação, marcada para às 15h. 

 

“Não havendo acordo, o magistrado vai ratificar ou não a ordem de suspensão em decisão a ser proferida na audiência”, conclui.


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