O Escritório da Embaixada dos%u202FEstados Unidos em Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vão se unir em um projeto de revitalização do Instituto Casa da Glória, construído no século 18, que integra o conjunto arquitetônico de Diamantina, Patrimônio Mundial da Humanidade. Um dos principais objetivos do projeto é reviver o espaço como ambiente de estudo e visitação, contribuindo, assim, para%u202Fa%u202Feconomia regional.
A reforma será financiada pelas duas instituições, com R$ 1,2 milhão do Fundo de Embaixadores para Preservação Cultural (Ambassadors%u202FFund for Cultural%u202FPreservation%u202F– AFCP), da embaixada americana, e com aportes da UFMG. A estmativa é de que a reforma dure 1 ano e meio, com a substituição das estruturas de madeira e instalação de sistemas de detecção e controle de incêndio.
Além disso, o Instituto de Geociências da UFMG, que fica no local, poderá realizar atividades acadêmicas no espaço, como trabalhos de campo de disciplinas dos cursos de geografia, geologia, cartografia, turismo, engenharia de minas e ciências biológicas.
Instituto Casa da Glória
A propriedade de Josefa Maria da Glória, a Casa do Glória é um dos maiores símbolos arquitetônicos e artísticos de Diamantina. A construção colonial chama a atenção pelos dois casarões interligados por um belo passadiço de madeira. A construção do século 18 é considerada uma “viagem no tempo” pelos elementos arquitetônicos e artísticos que apresenta.
Após a reforma, as pessoas poderão aproveitar a exposição objetos de época, mobiliários e obras de arte sacra, peças ligadas ao estudo da geociência e o “Bistrô da Casa”, restaurante do local.
Novas oportunidades de intercâmbio acadêmico
“Para os Estados Unidos, essa parceria consolida ainda mais nosso relacionamento com Minas Gerais%u202Fe oferece novas oportunidades de intercâmbio acadêmico e cultural entre nossas duas nações”, disse o encarregado de Negócios da%u202FEmbaixada e Consulados%u202Fdos EUA no Brasil, Douglas%u202FKoneff.%u202F
A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, concorda e destaca que o projeto de recuperação da Casa da Glória é o único do país financiado na chamada deste ano aberta pelo Departamento de Estados dos EUA.
“Diamantina é uma das joias do patrimônio histórico-cultural brasileiro, e a Casa da Glória, com seu charmoso passadiço, é um dos seus ícones. Quem vê uma foto da Casa da Glória logo associa a edificação à cidade”, disse a reitora.
"Isso é uma prova do reconhecimento do governo norte-americano ao valor cultural e acadêmico da Casa da Glória e ao papel que a UFMG, por meio do IGC, desempenha na consolidação desse importante patrimônio”, reforçou Sandra Goulart.
*estagiária sob supervisão