A cada dia que passa, surgem mais crimes cometidos pelo delegado Rafael Lopes Azevedo, conhecido como “Tchô Tchô”, ex-chefe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas.
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Pouco tempo depois, numa blitz, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PMMG) abordou uma Saveiro. O motorista, que não tinha documentos do veículo, seria irmão de um deputado.
Nas investigações, que tiveram registro pelo Reds 2018/00803663-001, descobriu-se que o veículo era clonado, e a placa verdadeira seria HNT 2287. Mas, no momento da prisão, a placa era NVA 5822, a mesma do homem que recebia multas em excesso.
Um novo registro de Reds foi feito para o caso, sob o número 2018/006955293-001, e encaminhado para a Delegacia de Furtos de Veículos, que tinha como chefe o delegado Tchô Tchô.
O mais surpreendente é que o processo não teve andamento, e o veículo irregular e clonado foi liberado pelo policial para o homem que o conduzia. Na época, as investigações levantaram a possibilidade do deputado estar envolvido.
Se entregou
Procurado pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pelas polícias Federal, Civil, Militar e Penal, por Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores, "Tchô Tchô" se entregou no último sábado (9/7), estando recluso na Casa de Custódia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).