Jornal Estado de Minas

COVID-19

Em escolas de BH, máscaras podem seguir obrigatórias após 31 de julho

As máscaras de proteção contra a COVID-19 devem seguir obrigatórias em escolas de Belo Horizonte mesmo após o dia 31 de julho, quando o acessório deve ser abolido em outros espaços fechados da capital mineira. A expectativa é do prefeito Fuad Noman (PSD). 





Durante coletiva concedida à imprensa na manhã desta sexta-feira (15/07), o chefe do Executivo municipal afirmou que o baixo índice de vacinação do público infantil ainda preocupa e, por isso, o uso é importante. Em BH, até o último boletim epidemiológico divulgado - em 12/07 - apenas 59,7% do público-alvo, de meninos e meninas de 5 a 11 anos, recebeu duas doses do imunizante. Em relação à primeira aplicação, este índice chega aos 83,8%. 


"Hoje, se você analisar os números, observa o nível de transmissão caindo. E eu atribuo isso ao número de vacinas e as máscaras que estão sendo colocadas. Onde a gente percebe que isso não está acontecendo, é nas escolas. Então, se eu tivesse que tomar essa decisão hoje, com base nos números, eu liberaria máscara em ambientes fechados, mas determinaria que ficasse nas instituições de ensino”, disse Fuad. 


O prefeito de BH ainda faz um apelo aos pais para que levem os filhos para garantir a proteção. “A transmissão nas escolas continua para quem não vacinou. Então espero que em mais um esforço, a gente consiga atingir um número confortável de crianças vacinadas para que possamos caminhar e encerrar essa pandemia”, finalizou.