Até outubro deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte deve concluir 70 das 200 obras previstas para conter o risco de deslizamento de encostas na cidade no período de chuvas. Já foram entregues 26 intervenções e outras 38 estão em andamento.
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Só as intervenções nessa vila devem custar cerca de 1 milhão aos cofres públicos. "É um valor relativamente pequeno se considerarmos os benefícios que isso vai trazer para essa comunidade", comenta. Segundo Fuad, a Prefeitura irá assinar, nesta semana, a ordem de serviço para o início de mais quatro obras do Programa de Gestão do Risco Geológico-Geotécnico.
A Vila Nossa Senhora Aparecida também vai receber uma quadra para os moradores. “Foi um pedido da comunidade para ter uma área de diversão para as pessoas”, conta Fuad. A área era um ponto de deslizamentos constantes no período chuvoso.
Na regional Venda Nova já está em andamento outra obra no Bairro Minas Caixa. As outras seis intervenções previstas para a região não ficarão prontas até o período chuvoso deste ano. A previsão é que todos os projetos do programa sejam concluídos até o fim de 2023.
Segundo Fuad, a ordem de prioridade para execução das obras acontece de acordo com o projeto. “As obras mais delicadas precisam de um projeto específico. Essas ficam para a segunda etapa, que faremos no ano que vem”, afirma.
Além de estruturas para conter o terreno e estabilizar as encostas, há obras que levarão sistema de saneamento para regiões da cidade. A infiltração de água e esgoto de forma irregular no solo é um dos problemas que acentua o risco geológico nas encostas.
O projeto é apresentado como forma de mitigar o perigo representado pelos deslizamentos de encostas na capital mineira. As intervenções, no entanto, ficarão longe de resolver o problema por completo, já que a cidade contabiliza cerca de 800 áreas com risco geológico.