Jornal Estado de Minas

EMERGÊNCIA ÁEREA

Emergência em Confins: avião faz manobra no ar para gastar combustível

Um avião que decolou do Aeroporto de Confins com direção à Guanambi, na Bahia, passou por procedimento de emergência no início da tarde desta quarta-feira (20/7). O avião, logo após decolar, teve de realizar manobras circulares sobrevoando a região de Araçaí e Sete Lagoas para consumir combustível antes de retornar ao ponto de partida para pouso.




 
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O voo 4136, da companhia aérea Azul, decolou às 13h17 em Confins e, poucos minutos depois, precisou realizar a manobra. Como o avião havia decolado há pouco tempo, o tanque estava relativamente cheio, portanto foi necessário consumir combustível para reduzir o peso da aeronave antes da aterrissagem emergencial.
 
A operação aconteceu a 8 mil pés, cerca de 2.438 metros de altura. A aeronave realizou diversas órbitas sobre a região de Funilândia e Araçaí, conforme apontado em imagens de radar.
 
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Durante a manobra, o piloto da aeronave informou o código “Pan-Pan” à cabine do aeroporto, o que significa que há uma emergência, mas sem risco imediato ao aparelho ou à vida dos tripulantes. A falha foi detectada no trem de pouso do avião.




 
Reportagem do Estado de Minas fotografou o avião após a aterrissagem (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
 
 
De acordo com a BH Airport, empresa que administra o aeroporto de onde saiu o voo 4136, o piloto do avião solicitou retorno ao terminal por questões técnicas às 13h55, exatos 38 minutos após a decolagem. A aeronave conseguiu pousar em Confins às 14h43. 

A pista de Confins ficou impraticável por 18 minutos, mas já foi liberada. Ainda segundo a BH Airport, até as 14h50, o procedimento emergencial não causou impacto nos demais voos previstos. 
 
Em nota, a Azul informou que prestou toda a assistência necessária, conforme previsto na resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa também lamentou os aborrecimentos causados, mas reforçou que medidas como a realizada nesta quarta são necessárias para garantir a segurança das operações.
 
A companhia aérea afirma que não houve uma situação emergencial, mas uma solicitação de prioridade de pouso. 
 
Imagem de radar permite observar que o avião percorreu trajeto curto entre a decolagem e a manobra de emergência (foto: FlightRadar)