Carismático, alegre, de bom coração. Essas são algumas palavras usadas por familiares e amigos para descrever Célio Júnior Pessoa dos Santos, de 24 anos, que morreu em acidente de carro na madrugada desta segunda-feira (25/7), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Célio residia em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, porém ficava boa parte do tempo em Igarapé, a 6 quilômetros de distância, onde foi por muitos anos garçom, barman e operador de caixa em um restaurante próximo à entrada da cidade.
O ambiente no estabelecimento é familiar, pois a mãe do jovem exerce o cargo de gerente, e a irmã mais nova auxilia no caixa e na administração. Célio construiu laços de amizade com outros colaboradores e os proprietários, além de atender os clientes com atenção, respeito, cuidado e educação.
Recentemente, o rapaz passou a trabalhar em uma distribuidora de bebidas do município, mas continuou disposto a ajudar no restaurante quando necessário. Ele ainda cursava faculdade de administração e fazia postagens em mídias sociais. Nas folgas, gostava de reunir a turma para churrascos, resenhas e celebrações.
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'Grande vazio'
Em depoimento ao Estado de Minas, a amiga Maria Eduarda disse que Célio soube aproveitar a vida “de um jeito leve e feliz” e “deixará um grande vazio” com o falecimento repentino e precoce.
“O Célio era uma pessoa muito querida por todos à sua volta. Seu carisma, energia e humor são coisas inesquecíveis para todo mundo. Vai deixar um grande vazio. Era um menino de um coração enorme de bom”.
“Mesmo divertindo todos à sua volta o tempo inteiro com suas palhaçadas, sabia ser sério e centrado quanto aos seus objetivos, sonhos e planos. Com certeza ele soube aproveitar a vida de um jeito leve e feliz”.
“O Célio era uma pessoa muito querida por todos à sua volta. Seu carisma, energia e humor são coisas inesquecíveis para todo mundo. Vai deixar um grande vazio. Era um menino de um coração enorme de bom”.
“Mesmo divertindo todos à sua volta o tempo inteiro com suas palhaçadas, sabia ser sério e centrado quanto aos seus objetivos, sonhos e planos. Com certeza ele soube aproveitar a vida de um jeito leve e feliz”.
Letícia Gonçalves, também amiga de Célio, desabafou nas redes sociais. “Por que você se foi tão cedo? Eu não quero acreditar que isso aconteceu com você, meu irmão. Não estou preparada para te dizer adeus. Como eu queria acordar desse pesadelo”.
O acidente
O acidente que causou a morte de Célio Santos ocorreu no KM 502 da BR-381, sentido São Paulo, perto de Citrolândia. Ele e uma amiga voltavam para São Joaquim de Bicas após um passeio em Belo Horizonte.
Por volta das 2h da manhã, em um momento de distração provocado pelo sono, Célio perdeu o controle do Volkswagen Gol versão G2 e bateu na mureta central. Como estava sem cinto de segurança, acabou projetado para fora do carro e morreu no local.
Apesar do impacto causado pelo capotamento, a mulher que o acompanhava teve apenas ferimentos leves e foi encaminhada a uma unidade hospitalar na ambulância de resgate da concessionária que opera a rodovia Fernão Dias.
*Com informações de Bel Ferraz e Rafael Arruda
*Com informações de Bel Ferraz e Rafael Arruda