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Estado de Minas MAUS -TRATOS

Beethoven: audiência pública vai discutir caso do cão que perdeu olho

Audiência será na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na terça (2/8). Falta de segurança em pet shops está na pauta


27/07/2022 16:42 - atualizado 27/07/2022 18:15

Da esquerda para a direta, Beethoven após perder o olho, com uma cicatriz, e antes de perder o olho, saudável
Beethoven foi ao pet shop para um banho e tosa, e voltou sem o olho. O que aconteceu ainda não foi esclarecido (foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)

Uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na terça-feira (02/08) às 13h40, vai discutir o caso do cãozinho Beethoven, que perdeu o olho em março, após ser levado a um pet shop em Ipatinga, no Vale do Aço. A audiência foi proposta pelo vereador Wanderley Porto (Patriota). 

 

  

Em post nas redes sociais, o vereador escreve que é preciso discutir com urgência as normas de abertura e funcionamento dos pet shops. "É preciso mais rigor na fiscalização e na responsabilização desses estabelecimentos. Ele [Beethoven] entrou saudável e saiu sem os olhos. Absurdos como esse não podem acontecer na nossa cidade." 

 

 

 

Idamara Fernandes, dona do cãozinho e advogada do caso, já tinha contado à reportagem do Estado de Minas que já fazem 57 dias da denúncia de maus-tratos à Prefeitura de Ipatinga, mas nada foi feito.  

  

A tutora do pet, defendeu, em nota, a importância da realização da audiência pública. Confira: 

 

“A audiência pública será de suma importância para a causa animal, tendo em vista que são recorrentes os casos de negligências e maus-tratos de animais quando esses usufruem de algum tipo serviço seja em hoteizinhos, banhos, tosas e afins.


Há um notório despreparo por parte desses profissionais ao ofertarem esses serviços. Muitos estão ali só para receber o salário. Não têm amor aos animais. E sabemos que, para lidar com os animais, a técnica deve estar associada ao afeto, ao amor em primeiro lugar.


Nossos animais são como filhos, já considerado até pelo Superior Tribunal de Justiça como seres “sencientes”, ou seja, provado por estudo científico que são capazes de sentir o que estão a sua volta.


Essa atividade comercial ofertada aos animais domésticos precisa ser urgentemente regulamentada e fiscalizada, o que tem faltado nos dias de hoje.


E nessa audiência pública será a oportunidade para escutarmos os dois lados, sendo certo que aquele que melhor prestar o serviço, maior credibilidade terá, sem prejuízo de adotar as medidas de prevenção e a fiscalização atuará nesse ponto."

 

 

 


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