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Estado de Minas BRIGA DE TRÂNSITO

MPMG acompanhará caso de delegado que matou motorista em BH

Rafael Horácio atirou em Anderson Cândido durante discussão no trânsito. Delegado alegou legítima defesa após o motorista supostamente acelerar contra ele


28/07/2022 21:26 - atualizado 29/07/2022 00:49

Viatura da polícia civil
Delegado Rafael Horácio atirou contra o motorista de caminhão reboque Anderson Cândido após discussão (foto: Divulgação/Polícia Civil)

O Ministério Público de Minas Gerais acompanhará a investigação sobre a morte do motorista de caminhão-reboque Anderson Cândido de Melo, atingido por um tiro pelo delegado Rafael Horácio, do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico da Polícia Civil. O caso ocorreu nessa terça-feira (26/7), na Avenida do Contorno, no Centro de Belo Horizonte, perto da saída do Viaduto Oeste.



Rafael se apresentou espontaneamente às autoridades, teve a arma retida e argumentou que agiu em legítima defesa. A Polícia Civil decidiu liberar o policial após "análise técnica-Jurídica" e oitiva de testemunhas.

A Corregedoria adotou medidas imediatas para apuração sobre os fatos e assegurou que o inquérito policial será concluído no prazo legal de 30 dias.

“Com impessoalidade, imparcialidade e transparência, repudiando atitudes violentas, insensatas e incivilizadas de quaisquer pessoas, especialmente de seus servidores”, manifestou-se a PC.

Entenda

 



A discussão teria começado após o carro em que o delegado Rafael Horácio estava supostamente ser fechado pelo veículo de Anderson Cândido. Durante um bate-boca, o policial saiu do automóvel, enquanto o motorista teria acelerado contra ele.

O delegado então sacou a arma e atirou em direção ao caminhão, acertando a vítima no pescoço. Anderson chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Motorista



Anderson Cândido de Melo, 48 anos, foi enterrado nesta quinta-feira no Cemitério Municipal Alexandre Nunes, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele era casado, tinha quatro filhos e um neto de cinco anos. Além de motorista, atuava como mecânico.

Motoristas de caminhões-reboques fizeram um protesto pedindo Justiça ao assassinato de Anderson e prisão para o autor dos disparos.


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