Um homem, de 28 anos, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais, nessa quarta-feira (27/07), por dopar e estuprar uma jovem de 19 anos em maio deste ano, no Centro de Belo Horizonte.
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Durante a investigação, os policiais conseguiram reconstituir a dinâmica do crime e concluíram sobre o crime cometido contra a vítima, que estava inconsciente e sem condições de decidir ou manifestar livremente sua vontade ou oferecer qualquer tipo de resistência.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois endereços, identificados como a casa do suspeito, em Itabira, e a residência do primo, na capital. Na ocasião, os policiais recolheram dois computadores, três celulares, pen drive e o passaporte do suspeito.
Material genético do suspeito foi colhidos para eventuais comparações com outros casos e vítimas.
O crime
Em 15 de maio deste ano, a vítima, de 19 anos, estava com amigos em uma boate na região da Savassi, em BH, quando encontrou o investigado em um grupo de amigos em comum. O suspeito pagou uma bebida para o jovem, que, logo em seguida, apresentou comportamento alterado.
O suspeito conseguiu retirar a vítima da boate onde estavam e a levou, em carro de aplicativo de transporte, até um motel na região central da capital.
O motorista, ouvido como testemunha, informou que o jovem estava inconsciente e apenas balbuciava palavras indistinguíveis durante o trajeto. Ele ainda contou que, ao sair do carro, a vítima caiu no chão.
Por meio de imagens do local, foi verificado que a vítima chegou ao motel praticamente inconsciente e que, por vezes, tentou se soltar do investigado.
Quando recobrou parte da consciência, o jovem percebeu que o suspeito cometia a violência sexual, momento em que conseguiu sair do local e ir para casa em carro de aplicativo.
O segundo motorista, que também foi ouvido pela polícia, informou que a vítima ainda estava bastante atordoada, sem nem sequer conseguir entender que havia chegado em sua residência.
Quando os pais da vítima viram a situação do filho, acionaram a Polícia Civil, que localizou o investigado e o conduziu até a Delegacia de Plantão. À época, o homem foi ouvido e liberado por não haver provas suficientes do crime.
Por meio de investigação, a PCMG constatou que o suspeito apresentou uma versão adulterada do vídeo durante depoimento na Delegacia de Plantão da capital.
Ele ainda teria retornado ao motel por vezes, após os fatos, interagindo com frequentadores e funcionários para saber se havia alguma repercussão ou ação policial no local após o crime.