Jornal Estado de Minas

ALERTA

Varíola dos macacos: Fábio Baccheretti quer reduzir disseminação do vírus

Após a confirmação da primeira morte causada pela varíola dos macacos, Monkeypox, em Minas e no Brasil, ocorrida na quinta-feira (28/7) em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (29/7) o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, gravou mensagem em vídeo, na qual procura tranquilizar a população de que a doença não tem letalidade elevada e que o tratamento pode ser feito de forma domiciliar na maioria dos casos. 




 
O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmaram que a primeira vítima da varíola dos macacos no país foi um homem de 41 anos, natural de Pará de Minas (Região Central do estado), mas que morava em Belo Horizonte. Ele estava internado no Hospital Eduardo de Menezes havia 14 dias, tendo sido submetido a um tratamento de um linfoma (tipo de câncer).
 
 
 
Na mensagem em vídeo, o secretário Fábio Baccheretti, que está fora de Belo Horizonte, lembra que, “apesar de termos o primeiro óbito pela Monkeypox em Minas Gerais e no Brasil, a doença ainda tem um comportamento muito favorável na maior parte das vezes. Quase todos os casos tem tratamento domiciliar, apenas com medicamentos para sintomas como febre e dor no corpo. Então, não é para todos acharem que a doença tem uma letalidade alta e um risco (de transmissão) muito alto. (Isso) não é verdade.”, tranquiliza o secretário estadual de Saúde.
 
Leia: Varíola dos macacos é mais severa em crianças 
 
Baccheretti chama atenção para cuidados preventivos para se impedir a propagação da doença viral. “Nós temos, sim, que reduzir a disseminação do vírus. (Temos que) reconhecer rapidamente aqueles pacientes que estão com a doença e seus contatos”, assegurou.




 
“Estamos ampliando a capacidade de testagem, mas é importante que as pessoas busquem atendimento, especialmente, quem tiver lesões genitais e outras lesões no corpo, e também febre ou que tiverem mantido contato com alguém com esses sintomas”, informou o titular da SES-MG.
 
Leia: Varíola dos macacos: o que as autoridades devem fazer para conter a doença 
 
Baccheretti ressaltou que o grupo pelo qual mais circula o vírus da varíola dos macacos é dos homens sexualmente ativos. Lembrou também que as lesões genitais representam a “forma mais comum de disseminação da doença”.

Número de casos em Minas

 
Também na tarde desta sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde  (SES-MG) divulgou nota em que informa que Minas Gerais tem 49 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).




 
Leia: Varíola dos macacos: o que se sabe sobre a primeira morte no Brasil 
 
Outros 82 casos foram descartados, 125 estão em investigação e 2 foram classificados como provável, informa a pasta.
 
Conforme a SES-MG, A maioria dos casos confirmados da doença no estado estão em Belo Horizonte (36). Houve confirmações da varíola dos macacos em outras nove cidades mineiras: Santa Luzia (3), Governador Valadares e Sete Lagoas (2); Cataguases, Contagem, Juiz de Fora, Mariana, Ribeirão das Neves e Teófilo Otoni.