O superintendente da Sudecap, Henrique Castilho, alerta que o funcionamento da área de escape no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, entregue no último domingo (31/7), depende do respeito às regras de trânsito. A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (2/8).
Segundo ele, é necessário um controle mais efetivo de velocidade e cumprimento das normas de tráfego na via. "Não é só a área de escape. A velocidade que caminhões e ônibus trafegam na via é imprudente. Não adianta querer ultrapassar em um trecho desse e falar que o motorista não conhece a via", disse.
No Anel, não é muito difícil encontrar caminhoneiros que ignoram as leis de trânsito e trafegam pela faixa da esquerda em alta velocidade. O Código de Trânsito Brasileiro determina que "quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada".
"O caminhão tem que andar descendo do lado direito, que é onde está a área de escape. Os outros veículos no meio e quem está em mais velocidade na faixa da esquerda", aponta Castilho. O superintendente da Sumob, André Dantas, complementa: "É uma combinação de vários fatores, usuário e infraestrutura".
Questionado se a área de escape não deveria estar mais próxima ao trevo do Bairro Betânia, Dantas ressaltou o estudo técnico feito para implementação do projeto. "Não podemos nos pautar pela percepção de leigos. O usuário pensa do ponto de vista do indivíduo, nós temos que pensar do ponto de vista do sistema. Nesse momento o melhor que pode ser feito, foi feito. Estamos tranquilos quanto a isso", declara.
A intervenção, que amplia a pista e tem uma "piscina de concreto", foi feita na altura do km 541, no sentido Vitória (ES), entre a rodovia BR-040 e o trevo do Betânia, próximo ao acesso ao Bairro Buritis, e projetada para evitar acidentes em um local conhecido por grandes ocorrências.
Ao formar uma rampa nas partes consideradas mais perigosas da rodovia, a área permite uma desaceleração rápida do veículo em pane, permitindo que aqueles de grande porte consigam parar em situação de emergência, como a perda de freios. A estrutura de concreto tem 100 metros de comprimento e várias camadas de brita e esperas de cerâmica.
As obras incluíram melhorias na drenagem e consistem na construção de uma travessia subterrânea no Anel Rodoviário, com a criação de estrutura para descida d'água em degraus. A intenção é melhorar o direcionamento adequado das águas pluviais. De acordo com a PBH, o investimento foi cotado em R$ 3,5 milhões.
Segundo ele, é necessário um controle mais efetivo de velocidade e cumprimento das normas de tráfego na via. "Não é só a área de escape. A velocidade que caminhões e ônibus trafegam na via é imprudente. Não adianta querer ultrapassar em um trecho desse e falar que o motorista não conhece a via", disse.
No Anel, não é muito difícil encontrar caminhoneiros que ignoram as leis de trânsito e trafegam pela faixa da esquerda em alta velocidade. O Código de Trânsito Brasileiro determina que "quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada".
"O caminhão tem que andar descendo do lado direito, que é onde está a área de escape. Os outros veículos no meio e quem está em mais velocidade na faixa da esquerda", aponta Castilho. O superintendente da Sumob, André Dantas, complementa: "É uma combinação de vários fatores, usuário e infraestrutura".
Questionado se a área de escape não deveria estar mais próxima ao trevo do Bairro Betânia, Dantas ressaltou o estudo técnico feito para implementação do projeto. "Não podemos nos pautar pela percepção de leigos. O usuário pensa do ponto de vista do indivíduo, nós temos que pensar do ponto de vista do sistema. Nesse momento o melhor que pode ser feito, foi feito. Estamos tranquilos quanto a isso", declara.
Área de escape
A intervenção, que amplia a pista e tem uma "piscina de concreto", foi feita na altura do km 541, no sentido Vitória (ES), entre a rodovia BR-040 e o trevo do Betânia, próximo ao acesso ao Bairro Buritis, e projetada para evitar acidentes em um local conhecido por grandes ocorrências.
Ao formar uma rampa nas partes consideradas mais perigosas da rodovia, a área permite uma desaceleração rápida do veículo em pane, permitindo que aqueles de grande porte consigam parar em situação de emergência, como a perda de freios. A estrutura de concreto tem 100 metros de comprimento e várias camadas de brita e esperas de cerâmica.
As obras incluíram melhorias na drenagem e consistem na construção de uma travessia subterrânea no Anel Rodoviário, com a criação de estrutura para descida d'água em degraus. A intenção é melhorar o direcionamento adequado das águas pluviais. De acordo com a PBH, o investimento foi cotado em R$ 3,5 milhões.