A 2ª Fase da Operação Áquila, realizada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), cumpriu 16 mandados judiciais na região de Varginha, no Sul de Minas, nesta quinta-feira (04/08). O objetivo é combater uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas, porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo e maus-tratos a animais.
De acordo com o MP, essa associação criminosa, que atua em Varginha e região, tem ligações com o PCC e é dedicada ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico. As investigações apontaram que os denunciados comandavam o tráfico de drogas de dentro do sistema prisional com uso de violência, ameaça e armas de fogo.
Em um dos casos investigados, um dos denunciados chegou a fazer disparos de arma de fogo em frente a sua casa como forma de intimidar um desafeto. Os tiros atingiram o imóvel e mataram um cachorro.
Segundo o MP, os envolvidos tinham ajuda de um advogado, já denunciado na Operação Penitência, como participante de esquema de corrupção no sistema prisional. Ele teria facilitado as ações da organização criminosa.
A primeira fase da operação Áquila foi realizada em fevereiro deste ano, quando foram oferecidas cinco denúncias contra 14 pessoas pela prática de 75 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Na ocasião, foram cumpridos 29 mandados, sendo 15 de busca e apreensão e 14 de prisão preventiva. As ações penais se encontram na fase final e a maior parte das pessoas permanecem presas.
Na ocasião, foram cumpridos 29 mandados, sendo 15 de busca e apreensão e 14 de prisão preventiva. As ações penais se encontram na fase final e a maior parte das pessoas permanecem presas.