A Operação Krymmenos, do grego “oculto”, contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil.
Para movimentar grandes quantias de dinheiro, a organização utilizava-se de empresas fictícias e contas bancárias abertas para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes.
Segundo o Gaeco, o dinheiro circulava pelas contas de diversas pessoas físicas e jurídicas até finalmente chegar a terceiros supostamente vinculados ao esquema criminoso como se fosse lícito.
Durante a investigação, os bens e contas bancárias dos suspeitos foram bloqueados, valores que chegavam a R$ 850 milhões. Além disso, foram apreendidos nove veículos e 15 imóveis.
Em Minas Gerais, integraram a ação a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), a Delegacia Especializada Antissequestro (DAS) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Ao todo são 80 policiais civis, quatro delegados de Polícia Civil, uma Procuradora de Justiça, sete Promotores de Justiça, quatro policiais penais federais e quatro servidores do Ministério Público.