A Polícia Militar (PM) abriu um inquérito para investigar se houve falha de execução no protocolo de treinamento da Academia da PM, que causou intoxicação com gás lacrimogêneo em alunos do Colégio Tiradentes, na manhã desta terça-feira (09/08). Não foi necessário suspender as aulas.
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Mãe de aluno do Colégio Tiradentes: "Já aconteceu outras vezes"Alunos são socorridos, vítimas de vazamento de gás no Colégio TiradentesHomem assalta motorista de aplicativo e bate o carro durante fuga em BHFurto de cano de cobre provoca vazamento de gás no Santo Antônio, em BHAlunas que tiveram contato com gás lacrimogêneo são liberadas de hospitalColégio Tiradentes: 'Foi falha no processo de instrução', diz especialistaA major aponta, ainda, que esse tipo de treinamento com armas químicas faz parte da rotina da academia de polícia. "Foi aberto inquérito para apurar se houve uma falha nessa execução, se o protocolo que vêm sendo seguido há todos esses anos precisa ser revisto em algum ponto", disse.
Ela afirma que, nos últimos três anos, não houve ocorrências do tipo no colégio e também ressalta o caráter passageiro dos sintomas. "Esses agentes trazem o que a gente chama de inquietação, que é uma dificuldade respiratória, ardência na garganta e no nariz, sensação de ânsia de vômito. O efeito é temporário, passa muito rápido. Todos os estudantes foram atendidos sem gravidade", disse.
O coronel Eugênio Valadares, comandante da Academia de Polícia Militar, afirma que todos os protocolos foram seguidos durante o treinamento. "Temos profissionais qualificados. Estamos apurando quais agentes químicos foram e o que ocorreu. Os protocolos foram seguidos e nós precisamos apurar", declara. O treinamento com munição química foi suspenso.