Segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que administra o hospital, todas as pacientes são meninas de 14 a 17 anos. Elas procuraram atendimento com seus pais e responsáveis e não tiveram sintomas fortes devido ao contato com o gás.
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As adolescentes ficaram em observação por algumas horas e receberam alta por volta de 15h, de acordo com a Fhemig.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Samu atenderam os alunos na porta da escola no início da manhã, no Prado, em Belo Horizonte. A polícia está investigando a causa do vazamento de gás, que é usado no treinamento dos militares na academia, vizinha do Colégio Tiradentes.
Alguns dos alunos estavam em aula e outros no pátio, segundo os bombeiros, que foram chamados por volta de 8h da manhã. De acordo com o CBMMG, quatro deles foram encaminhados à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste. Ainda não há informações sobre o estado de saúde de todos os alunos.
Segundo Jorge Tassi, especialista em segurança pública consultado pelo Estado de Minas, o acidente expôs que o local em que o treinamento acontece é impróprio para o uso de munições químicas. Por isso, o procedimento deverá ser revisto.
Os alunos do Colégio Tiradentes não são considerados um caso de intoxicação, pois não tiveram contato prolongado e/ou em ambiente fechado com o gás lacrimogêneo. No entanto, a substância causa profundo desconforto nos olhos, nariz e boca, por isso os adolescentes passaram mal e precisaram de atendimento médico.
*estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.