Jornal Estado de Minas

VAZAMENTO DE GÁS

Alunas que tiveram contato com gás lacrimogêneo são liberadas de hospital

Alunas do Colégio Tiradentes, que foram atingidas pelo vazamento de gás lacrimogêneo na Academia da Polícia Militar na manhã desta terça-feira (9/8), foram liberadas do Hospital João XXIII no início da tarde.



Segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que administra o hospital, todas as pacientes são meninas de 14 a 17 anos. Elas procuraram atendimento com seus pais e responsáveis e não tiveram sintomas fortes devido ao contato com o gás.

 

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As adolescentes ficaram em observação por algumas horas e receberam alta por volta de 15h, de acordo com a Fhemig.

 

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Samu atenderam os alunos na porta da escola no início da manhã, no Prado, em Belo Horizonte. A polícia está investigando a causa do vazamento de gás, que é usado no treinamento dos militares na academia, vizinha do Colégio Tiradentes.





 

Alguns dos alunos estavam em aula e outros no pátio, segundo os bombeiros, que foram chamados por volta de 8h da manhã. De acordo com o CBMMG, quatro deles foram encaminhados à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste. Ainda não há informações sobre o estado de saúde de todos os alunos.

 

Segundo Jorge Tassi, especialista em segurança pública consultado pelo Estado de Minas, o acidente expôs que o local em que o treinamento acontece é impróprio para o uso de munições químicas. Por isso, o procedimento deverá ser revisto.

 

Os alunos do Colégio Tiradentes não são considerados um caso de intoxicação, pois não tiveram contato prolongado e/ou em ambiente fechado com o gás lacrimogêneo. No entanto, a substância causa profundo desconforto nos olhos, nariz e boca, por isso os adolescentes passaram mal e precisaram de atendimento médico.

 

*estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.