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Estado de Minas AGRESSÃO

Motorista de ônibus é agredido em BH e idosa pula catraca para fugir

O vídeo viralizou nas redes sociais; a briga foi entre o motorista e um passageiro que não queria pagar a passagem


10/08/2022 11:47 - atualizado 10/08/2022 12:48

Idosa pulando catraca de ônibus
Para fugir da briga, idosa pula a catraca. (foto: Redes Sociais/ Reprodução)
Uma idosa que estava sentada nos bancos preferenciais de um ônibus de Belo Horizonte pulou a catraca para fugir de uma briga, na tarde de segunda-feira (8/8). O vídeo viralizou nas redes sociais.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra BH), a discussão foi na linha 202 (Estação Vila Oeste/Nova Cintra), no Bairro Nova Gameleira, em BH, e teria começado  porque o motorista cobrou a passagem de um jovem que não queria pagar. 

 

 

O sindicato esclareceu também que o passageiro é aluno da escola Ordem e Progresso e que, além das agressões, ele ameçou o motorista. 

 

Ainda segundo o Setra BH, a Zuric, responsável pela linha de ônibus, orienta os motoristas de ônibus a realizar a cobrança da passagem, desde que não haja risco à sua integridade física e moral. No entando, a empresa vem observando, diariamente, agressões verbais e físicas vindas de alunos da mesma escola do jovem no vídeo. As cenas também foram registradas pelas câmeras de segurança do coletivo. 


Em nota, o Setra BH informou que se solidariza com o motorista, “vítima de um crime covarde, e está envidando todos os esforços para que tal atitude seja punida pelas aplicações do código penal, bem como para que não haja repetição dessa cena criminosa e lamentável".

Por meio da assessoria, o sindicato informou que um boletim de ocorrência foi feito na Polícia Civil. 


Caso lamentável


O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte Paulo Cézar da Silva disse que considera as cenas de agressões lamentáveis. "A gente acompanha esses casos sempre. Todo dia temos agressões com os profissionais, verbalmente e fisicamente. Infelizmente já virou cotidiano, faz parte da nossa rotina de trabalho”, protesta. 


Ainda segundo ele, esse tipo de ocorrência mexe muito com a moral do motorista. “Ele é o responsável pelo veículo e essas agressões de certa forma atingem muito o psicológico desse profissional. Como isso acontece todo dia, há um acúmulo de estresse nesse profissional, com um adoecimento precoce”. 

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais   


 


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