O plenário da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte aprovou em primeiro turno, na tarde desta sexta-feira (12/8), a prorrogação do pagamento do Auxílio BH. O projeto agora segue para segundo turno, mas a votação ainda não tem data marcada.
Inicialmente, o benefício estava previsto em seis parcelas, por meio da Lei 11.314 de setembro de 2021, como uma medida de enfrentamento social e econômico às consequências da pandemia de COVID-19. O Projeto de Lei 390/2022, que estende o Auxílio BH, prevê o pagamento de mais quatro parcelas ainda este ano para famílias cadastradas até o dia 31 de março de 2022.
Com a prorrogação do auxilio, famílias em situação de pobreza serão contempladas com quatro parcelas de R$ 100. Já aquelas em extrema pobreza, receberão quatro parcelas de R$ 200.
Como foi a votação
A 70ª reunião ordinária do plenário da Câmara Municipal foi iniciada às 15h, presidida pelo vereador Wilson Melo Júnior (PP), e contou com fortes discursos por parte dos vereadores.
De acordo com a vereadora Bella Gonçalves (PSOL), a essência da fome dos brasileiros é política. Para ela, a medida aprovada é mínima, considerando que o estado paga diversos benefícios para cargos com altos salários.
De acordo com a vereadora Bella Gonçalves (PSOL), a essência da fome dos brasileiros é política. Para ela, a medida aprovada é mínima, considerando que o estado paga diversos benefícios para cargos com altos salários.
“Esse dinheiro é do povo, e deveria chegar nas mãos do povo ainda no mês de setembro. Por isso, peço aqui aos vereadores, que aprovado em primeiro turno, a presidência da câmara convoque a votação (da PL 390/2022) em segundo turno, porque quem tem fome, tem pressa”, ressaltou a vereadora.
A vereadora do PSOL ainda criticou o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), que em julho havia dito que a cesta básica deveria ser algo temporário, e não um modo de vida. Correligionários do Governador defenderam sua fala.
“É claro que tem gente que precisa receber a cesta básica, que precisa receber a renda de forma direta, mas tem outras famílias que têm pessoas com condições de entrar no mercado de trabalho. Não dá para a gente achar que a política de repasse de renda vá resolver todos os problemas do desafio da pobreza”, expressou a vereadora Marcela Trópia (NOVO).
A vereadora do PSOL ainda criticou o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), que em julho havia dito que a cesta básica deveria ser algo temporário, e não um modo de vida. Correligionários do Governador defenderam sua fala.
“É claro que tem gente que precisa receber a cesta básica, que precisa receber a renda de forma direta, mas tem outras famílias que têm pessoas com condições de entrar no mercado de trabalho. Não dá para a gente achar que a política de repasse de renda vá resolver todos os problemas do desafio da pobreza”, expressou a vereadora Marcela Trópia (NOVO).
*Estagiário sob supervisão do subeditor Diogo Finelli