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Estado de Minas AÇÃO POLICIAL

PF faz operação contra fraudes na compra de armas de fogo em Montes Claros

Investigações foram iniciadas em janeiro deste ano. Segundo delegado, foi confirmada a compra de mais de 20 armas de fogo em esquema fraudulento


16/08/2022 16:40 - atualizado 16/08/2022 18:19

Foto mostra fachada da delegacia da Polícia federal em Montes Claros
Delegacia da PF em Montes Claros (foto: PF/divulgação)
 
A Polícia Federal  realizou nesta terça-feira (16/08) uma operação com objetivo de  combater fraudes na aquisição e no registro de armas de fogo em Montes Claros, no Norte de Minas. Também é investigado o possível comércio ilegal de armas na região.

 

Durante a “Operação Spawning” foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e 18 ordens de notificação de apresentação e inspeção de arma de fogo. Um pessoa foi presa em flagrante por possuir ilegalmente  munições de calibre restrito – a PF não divulgou a quantidade nem o calibre das  munições.

 

 

 

O delegado Gilvan Cleofilas Garcia de Paula, chefe da Delegacia da Policia Federal em Montes Claros, informou que na ação desta terça-feira foi confirmada a utilização de esquema fraudulento para aquisição de mais de 20 armas de fogo. As investigações vão ser aprofundadas, objetivando saber para quem elas foram vendidas e com qual finalidade.  

 

Conforme  a Polícia Federal, as investigações foram iniciadas em janeiro de 2022, “foram constatadas inconsistências em requerimentos de aquisição e registro de armas de fogo” no âmbito da Delegacia da PF em Montes Claros.

 

As investigações apontaram que um homem (“procurador”) que atuava como despachante na compra de armas de fogo teria fraudado os procedimentos para “viabilizar a aquisição de armas de fogo em nome de terceiros e possivelmente dispersado essas armas no mercado clandestino", informou a  PF.

 

Nesta terça-feira, além do cumprimento medidas judiciais, foram coletados depoimentos, visando identificar os envolvidos e o destino das armas de fogo adquiridas no esquema.

 

“As diligências policiais continuam em andamento, e a Polícia Federal continuará a investigação a fim de apurar e identificar a amplitude da ação criminosa, bem como o envolvimento de outras pessoas na prática dos crimes de falsidade ideológica e comércio ilegal de armas de fogo", informou Gilvan de Paula. 

PF não credencia 'despachantes'

A Polícia Federal esclarece que, embora alguns interessados têm outorgado procuração para pessoas os representarem em determinados atos do procedimento, a instituição não credencia “despachantes” para atuar em processos de aquisição e registro de arma de fogo. “O procedimento é detalhadamente esclarecido no site da PF e qualquer orientação adicional é prestada diretamente nos postos de atendimento."

 

 

 


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