Jornal Estado de Minas

CONFUSÃO

Filha de juíza intimida policiais em Ubá: 'sabe quem é minha mãe?'

A médica psiquiátrica Paula Gonçalves Carneiro, de 34 anos, foi filmada intimidando policiais militares em Ubá, na Zona da Mata. Em meio a agressões verbais, ela dizia que era filha da juíza da Vara da Família, Infância e Juventude Vilma Lúcia Gonçalves Carneiro.




 
Paula, que chegou a sentar numa das viaturas da Polícia Militar (PM), precisou ser contida por uma amiga. Em dado momento, chegou a desafiar os policiais, repetindo mais de dez vezes, em tom ameaçador: “Me prende, p****”.
 
Em outro momento, Paula perguntou ao policial “se ele tinha algum problema” e, em seguida, se “era macho”. Ela também chegou a dizer que iria “mandar uma fotinha dele para a mamãe”, se referindo ao militar.

A discussão


A confusão começou quando Paula, aparentemente alterada, parou em fila dupla, ao lado de uma viatura, e passou a exigir que os PMs arrumassem uma vaga para ela estacionar seu carro. A médica estava indignada por não encontrar uma vaga mais próxima da boate onde ela queria entrar, com pelo menos mais uma amiga.




 
Em dado momento, a mulher afirma “não querer confusão”, o policial então indica um estacionamento próximo, e ela se mostra insatisfeita: ‘P***, sério?”.

'Estamos querendo beber mais uma'


Irritado, um dos policiais afirmou que eles não eram flanelinhas e pediu para as mulheres irem para casa. A amiga de Paula, dentro carro, afirmou: “Para casa nós não vamos, não, moço, tá doido? Nós estamos querendo beber mais uma”.
 
Com a resposta da moça, o policial avisou: “Vocês vão beber, mas não de carro. Se eu pegar vocês de carro, vou multar e prender vocês”.

'Você está de sacanagem?'


Indignada com o fato de os policiais não arrumarem a vaga para ela e com nova indicação de um estacionamento próximo, Paula questionou o policial: “Você está de sacanagem?”.
 
A mulher então passou a pedir seu celular insistentemente para sua amiga, que tentou tirá-la da confusão. Depois, perguntou se o policial conhecia sua mãe, dizendo o nome da juíza por completo.

A reportagem do Estado de Minas tentou contato com Paula Gonçalves Carneiro, mas não obteve sucesso.