A estátua do escritor Roberto Drummond (1933-2002), na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, amanheceu pichada no domingo Dia dos Pais (14/8). Essa não foi a primeira, nem a segunda vez que o monumento é depredado.
A estátua foi feita em bronze e em tamanho real pelo artista Leo Santana, e, em 2009, já havia sido danificada com tinta amarela. Entre 2014 e 2015, no espaço de dois meses, o monumento em homenagem ao escritor de “Hilda Furacão” foi vandalizado duas vezes, com tinta azul nos olhos e depois com tinta vermelha.
Já, agora, a estátua localizada na Praça Diogo Vasconcelos, local que era muito frequentado pelo escritor, teve parte do rosto e do peito manchado, novamente, com tinta amarela. A Polícia Militar e a Polícia Civil informaram que nenhuma ocorrência sobre o caso foi registrada.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que um trabalho conjunto entre a Fundação Municipal de Cultura (FMC) e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) realizará vistoria na estátua e providenciará a limpeza.
O caso, porém, não se trata de vandalismo, acontece é que um guarda municipal, ao perceber que a mão estava pendente, guardou o pedaço da escultura no prédio da Prefeitura. Em 2019, a PBH informou que ela seria reinstalada pela equipe da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI) com acompanhamento de técnicos da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).
Questionada novamente este ano, a prefeitura disse que a estátua do poeta passará por uma recuperação, financiada por meio de medida compensatória do Conselho Deliberativo de Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPCM-BH). No entanto, uma previsão do restauro não foi informada.
Em junho deste ano, a estátua da escritora mineira Henriqueta Lisboa (1901-1981), na Savassi, teve as duas mãos arrancadas e os olhos tingidos de vermelho. A escultura, também de autoria do artista Leo Santana, segurava um livro, e constantemente recebia outros livros para serem doados. O artista se dispôs a restaurar o monumento, mas, antes, a obra precisa passar por uma avaliação prévia para determinar o tamanho do dano ao patrimônio cultural de BH.
A prefeitura informou que os trâmites internos para que seja feita a recuperação da estátua de Henriqueta Lisboa, estão em andamento e que ela será restaurada. Não foi informada uma previsão para o reparo.
*Estagiário sob supervisão
A estátua foi feita em bronze e em tamanho real pelo artista Leo Santana, e, em 2009, já havia sido danificada com tinta amarela. Entre 2014 e 2015, no espaço de dois meses, o monumento em homenagem ao escritor de “Hilda Furacão” foi vandalizado duas vezes, com tinta azul nos olhos e depois com tinta vermelha.
Já, agora, a estátua localizada na Praça Diogo Vasconcelos, local que era muito frequentado pelo escritor, teve parte do rosto e do peito manchado, novamente, com tinta amarela. A Polícia Militar e a Polícia Civil informaram que nenhuma ocorrência sobre o caso foi registrada.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que um trabalho conjunto entre a Fundação Municipal de Cultura (FMC) e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) realizará vistoria na estátua e providenciará a limpeza.
Mãos arrancadas
Outros dois monumentos em homenagem a grandes escritores da literatura brasileira, também estão danificados, na capital mineira. O pior, as obras já estão há algum tempo esperando por reparos, que parecem estar distantes de acontecer.
A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1982), localizada entre a Rua Goiás e a Rua da Bahia, no Centro de Belo Horizonte, está há mais de 3 anos sem a mão direita. A estátua do poeta mineiro faz par com a estátua do escritor e médico Pedro Nava (1904-1984), e recria uma conversa entre os amigos. A obra, chamada de “Praça da Poesia”, foi criada, também, por Léo Santana e inaugurada em 2003.
A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1982), localizada entre a Rua Goiás e a Rua da Bahia, no Centro de Belo Horizonte, está há mais de 3 anos sem a mão direita. A estátua do poeta mineiro faz par com a estátua do escritor e médico Pedro Nava (1904-1984), e recria uma conversa entre os amigos. A obra, chamada de “Praça da Poesia”, foi criada, também, por Léo Santana e inaugurada em 2003.
O caso, porém, não se trata de vandalismo, acontece é que um guarda municipal, ao perceber que a mão estava pendente, guardou o pedaço da escultura no prédio da Prefeitura. Em 2019, a PBH informou que ela seria reinstalada pela equipe da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI) com acompanhamento de técnicos da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).
Questionada novamente este ano, a prefeitura disse que a estátua do poeta passará por uma recuperação, financiada por meio de medida compensatória do Conselho Deliberativo de Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPCM-BH). No entanto, uma previsão do restauro não foi informada.
Em junho deste ano, a estátua da escritora mineira Henriqueta Lisboa (1901-1981), na Savassi, teve as duas mãos arrancadas e os olhos tingidos de vermelho. A escultura, também de autoria do artista Leo Santana, segurava um livro, e constantemente recebia outros livros para serem doados. O artista se dispôs a restaurar o monumento, mas, antes, a obra precisa passar por uma avaliação prévia para determinar o tamanho do dano ao patrimônio cultural de BH.
A prefeitura informou que os trâmites internos para que seja feita a recuperação da estátua de Henriqueta Lisboa, estão em andamento e que ela será restaurada. Não foi informada uma previsão para o reparo.
Guimarães Rosa intacto
O monumento que homenageia o escritor João Guimarães Rosa (1908-1967), encontra-se em uma situação diferente das esculturas de seus “colegas” escritores. Localizada na praça batizada com o nome do escritor, no Bairro Cidade Nova, região Nordeste de Belo Horizonte, a estátua não apresenta marcas de vandalismo, apesar de precisar de leves reparos.
A obra foi inaugurada em 2017, feita em cimento e ferro pelas mãos do escultor Stamar Azevedo Júnior, conhecido por Tazico. A escultura mostra o autor de Grande Sertão: Veredas, fardado como capitão-médico, posição que ocupou durante a Revolução Constitucionalista em 1932.
A obra pertence à Academia de Letras da PMMG, que informou que ela passará por uma restauração devido ao desgaste, sendo realizado uma limpeza e uma nova pintura em esmalte sintético. A previsão é que ela esteja renovada antes da festa de aniversário da morte do escritor, em 19 de novembro.
A obra foi inaugurada em 2017, feita em cimento e ferro pelas mãos do escultor Stamar Azevedo Júnior, conhecido por Tazico. A escultura mostra o autor de Grande Sertão: Veredas, fardado como capitão-médico, posição que ocupou durante a Revolução Constitucionalista em 1932.
A obra pertence à Academia de Letras da PMMG, que informou que ela passará por uma restauração devido ao desgaste, sendo realizado uma limpeza e uma nova pintura em esmalte sintético. A previsão é que ela esteja renovada antes da festa de aniversário da morte do escritor, em 19 de novembro.
*Estagiário sob supervisão