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Estado de Minas NOVA GAMELEIRA

Morte de menor: PM divulga foto da arma apreendida com jovem

Segundo a Polícia Militar, Pedro Henrique portava um revólver calibre 32, da marca Taurus


21/08/2022 17:25 - atualizado 21/08/2022 18:01

revólver calibre 32, da marca Taurus, com numeração suprimida.
A PMMG divulgou, neste domingo (21), foto da arma apreendida com o jovem Pedro Henrique Costa, de 15 anos, morto a tiros por policiais, na sexta-feira (19/8) (foto: PMMG/DIVULGAÇÃO)
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) divulgou, na tarde deste domingo (21), foto da arma apreendida com o jovem Pedro Henrique Costa, de 15 anos, morto a tiros por policiais, na noite de sexta-feira (19/8), no Bairro Nova Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte. Trata-se de um revólver calibre 32, da marca Taurus, com numeração suprimida.

Em áudio divulgado à imprensa, o chefe do Centro de Jornalismo Policial, tenente coronel Flávio Santiago, informou que a foto da arma apreendida com o jovem Pedro Henrique consta do boletim de ocorrência. Na ocasião, foram apreendidos dois celulares e munição.

Anteriormente, a Polícia Militar havia divulgado um áudio que seria a denúncia anônima feita por um morador do Bairro Nova Gameleira. Na ligação, o solicitante denuncia que várias pessoas estão traficando droga e, entre elas, duas estão armadas. “Um está no beco, de jaqueta camuflada do exército, e o que está com revólver está de bermuda preta, camisa branca e boné preto. Moreno. Armado, não sei qual calibre que é, mas eu vi a arma na mão dele”, diz o áudio divulgado pela PM.

Leia também: Tia de adolescente morto em ação da PM: Cadê essa arma?

Com a denúncia, os policiais foram até o beco e montaram uma operação para cercar o local. Segundo os agentes, o adolescente apontou uma arma para os militares que atiraram. 

O jovem chegou a ser encaminhado para o Hospital do Pronto Socorro João XXIII, mas acabou morrendo.  

Celular confundido com arma

Segundo os moradores do bairro, os agentes confundiram um celular com uma arma e denunciaram intimidação por parte da Polícia Militar. De acordo com a comunidade, os policiais foram truculentos e não deixaram nem mesmo os familiares se aproximarem do corpo.
 “Não tivemos nem direito de socorrer ele com dignidade. Jogaram ele como bicho dentro da viatura”, afirmou um parente de Pedro. 

 A comunidade ainda afirmou que houve manipulação da cena do crime e que os militares atiraram nove vezes contra Pedro Henrique, mas que recolheram as cápsulas antes da chegada da perícia.


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