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Estado de Minas ESTAÇÃO CENTRAL

Enfermeiros e funcionários do metrô participam de simulado de emergência

Treinamento é promovido pelo Coren-MG, em parceria com a CBTU e conta com 120 vítimas, 112 socorristas, 80 profissionais parceiros e 69 pessoas no apoio


24/08/2022 10:39 - atualizado 24/08/2022 15:17

 

O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren MG) promove nesta quarta-feira (24) um treinamento simulado de emergências na Estação Central, em parceria com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

 


Ver galeria . 9 Fotos Simulação de Emergência na Estação Central, envolvendo equipes do SAMU, enfermeiros, policiais e vítimas simuladas Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Simulação de Emergência na Estação Central, envolvendo equipes do SAMU, enfermeiros, policiais e vítimas simuladas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )


De acordo com as instituições participantes, o objetivo do treinamento é desenvolver um ambiente de aprendizado para os enfermeiros e funcionários do metrô. O simulado conta com a particiação de120 pessoas representando as vítimas, 112 socorristas, 80 profissionais parceiros e 69 pessoas no apoio.


Além de profissionais da CBTU e do Coren, participam do treinamento equipes do SAMU de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Sete Lagoas, além da empresa Atrium e dos Anjos do Asfalto. Também estão envolvidos no evento a Polícia Civil e a BHTrans.

Agentes do Samu participam de simulado dentro do vagão do metrô
Além de profissionais da CBTU e do Coren, participam do treinamento equipes do SAMU de Belo Horizonte e da Grande BH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


A presidente do Coren, Maria do Socorro, explica a importância do simulado. “Pensamos na força da enfermagem nos atendimentos de urgência e emergência, e na responsabilidade com a sociedade. Os órgãos públicos precisam trazer mais simulações realísticas que orientem um atendimento em casos desse tipo”.

Daniel Fernandes, enfermeiro e coordenador de cursos do SAMU, ressalta ainda que a simulação realística permite que o aluno “viva a realidade” enquanto aprende. “Quando ele testa habilidades, competências e atitudes, ele vai criar na mente uma forma de agir e irá reproduzir de forma mais efetiva, como um reflexo”, avalia.

Sophia Lorrayne
Sophia Lorrayne, uma das pessoas que participou como vítima simulando uma lesão no maxilar e outra na perna. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 

Para a simulação, as vítimas foram colocadas nos trilhos. Cada uma representa um trauma diferente, o que propicia um aprendizado diversificado e dinâmico. No vídeo, é possível perceber também pessoas pedindo socorro, trazendo ainda mais realidade para a situação. 


Durante o simulado, a estação conta com o  fluxo de usuários separado do fluxo do simulado por gradis e placas indicativas “Simulado” (para os atores e parceiros) e “Entrada” e “Saída” (para os usuários), além de cartazes espalhados na estação Central e anúncios sonoros.

Os elevadores estão isolados e prestarão serviço exclusivamente para pessoas com dificuldade de locomoção. As escadas rolantes funcionam normalmente.
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais   

 


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