A greve no metrô de BH mudou a rotina de quem usa o transporte público diariamente para trabalhar e/ou estudar. Com a paralisação, viagens que antes durariam 15 minutos, aumentaram o tempo, em 50%, em média.
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"Eu trabalho na região do Aglomerado da Serra. Normalmente eu pego o metrô no São Gabriel e paro no Santa Tereza. De lá, pego um suplementar. Demoro mais ou menos uma hora para chegar no serviço. Hoje tive qhe mudar meus planos e chegar mais cedo. Com o trânsito bom, vou demorar pelo menos mais meia hora para chegar. Na hora de voltar para casa, a mesma coisa. E se o trânsito estiver agarrado, mais de uma hora e meia", avaliou.
Adriana Aparecida, de 29 anos, trabalha no centro de BH e, normalmente, pega o metrô na São Gabriel até a Estação Central, uma viagem de no máximo 15 minutos. De ônibus, ela acredita que vai demorar 30 minutos para chegar no serviço.
Adriana Aparecida, de 29 anos, trabalha no centro de BH e, normalmente, pega o metrô na São Gabriel até a Estação Central, uma viagem de no máximo 15 minutos. De ônibus, ela acredita que vai demorar 30 minutos para chegar no serviço.
"Vou chegar um pouco atrasada hoje, porque não consegui chegar mais cedo no ponto de ônibus. Na volta para a casa, a mesma coisa. Com o trânsito bom, pelo menos 30 minutos até em casa".
A paralisação total começou às 0h desta quinta-feira (25), sem escala mínima.
A categoria esperava posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU), a favor dos metroviários, em julgamento do processo de desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que ocorreu na tarde dessa quarta-feira (24/8).
Como não houve, a greve foi deflagrada como um protesto da categoria contra o projeto de privatização do metrô da capital.